As exportações brasileira de carne bovina in natura para a China, que passaram por forte redução em março/24, retomaram com força em abril/24, destaca a Agrifatto.,
“Foi o maior volume embarcado para o país asiático no ano, o que resultou em uma participação de 48,56% da China sobre os embarques totais”, observa a consultoria.
Segundo a Agrifatto, por mais que o Brasil tenha aumentado o volume embarcado para os demais países, a participação chinesa no total exportado teve crescimento significativo em abril/24: bateu 49%, um aumento de 4 pontos percentuais sobre a média histórica, de 45%.
Dados chineses – O governo chinês divulgou os dados de importação em março/24. Nesse mês, a China importou 246,8 mil toneladas de carne bovina, volume 7,3% maior que fevereiro/24 e 15,3% acima da quantidade de março/23.
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As importações chinesas somaram o montante de US$ 1,19 bilhões, 8,8% a mais em relação ao valor total de fevereiro/24 e 7,2% acima do patamar de mesmo período do ano passado.
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“O Brasil é de longe o maior fornecedor de carne bovina para a China”, observa a Agrifatto. Segundo as estatísticas oficiais do país asiático, somente em março/24, o Brasil exportou 96,8 mil toneladas de carne bovina ao mercado chinês.
Em segundo lugar como fornecedor está a Argentina, de onde os chineses adquiriram 55 mil toneladas de carne. E fechando o pódio aparece o Uruguai, com 25 mil toneladas.
Os chineses tem como maior fonte de proteína animal a carne suína. Segundo dados divulgados pelo National Bureau of Statistic of China (NBS), o preço do leitão vem aumentando desde dezembro/23 devido à baixa demanda.
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“Essa elevação no preço do leitão é o primeiro passo para o aumento no valor da carne suína no mercado local, o que de fato ainda não aconteceu”, observa a Agrifatto.
Contudo, continua a Agrifatto, já prevendo esse movimento de alta do suíno, importadores aumentaram o volume de compras da carne bovina, com a finalidade de fazer estoques para o segundo semestre.