Carne bovina: na contramão dos concorrentes, Argentina reforça posição na China

País é o único entre os grandes fornecedores da proteína a manter a ocupação no mercado chinês, que comprou 76% do total embarcado no primeiro semestre/24

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Brasil, Argentina e Uruguai, os maiores exportadores mundiais de carne bovina da América Sul, são altamente dependentes do mercado da China, disparado o maior cliente dos três países entre todos importadores da commodity.

A carne bovina da Austrália e da Nova Zelândia, outros grandes fornecedores globais da proteína, também tem participação importante no mercado chinês.

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Porém, aproveitando o aumento da procura internacional pela carne bovina, os principais países exportadores do mundo conseguiram reduzir um pouco essa dependência da China ao longo dos primeiros seis meses de 2024.

É o que fez o Brasil, o Uruguai, a Austrália e a Nova Zelândia. A exceção ficou para Argentina, que, segundo reportagem publicada no portal do Clarín, colocou no mercado chinês 76% das suas exportações de carne bovina efetuadas primeiro semestre de 2024, praticamente a mesma participação registrada em 2022 (um ano excepcional para as compras chinesas), de 77%.

Por sua vez, compara o Clarín, o Brasil reduziu a sua dependência de 61%, em 2022, para 49%, nos primeiros seis meses de 2024. Considerando a mesma base de comparação, a ocupação da carne do Uruguai na China caiu de 65% para 43% do total.

A Austrália, com melhores alternativas no mercado do Nafta, no Japão e na Coreia do Sul, diminuiu a dependência do mercado chinês de 18% para 15%, enquanto a participação da carne da Nova Zelândia caiu de 50% para 31%.

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Pé no freio

Depois de muitos meses de compras extraordinárias, a China reportou em junho/24 uma queda nas suas importações de carne bovina, que atingiram 214 mil toneladas no período, 11% abaixo de junho de 2023, relata a reportagem do Clarín.

No primeiro semestre de 2024, porém, as importações chinesas ainda são 17% superiores às do mesmo período do ano passado. “Nas últimas duas semanas, os frigoríficos sul-americanos detectaram maior interesse da China, com modesta melhora nos valores pagos”, informa o texto.

No mercado interno chinês, os estoques de carne importada – que atingiram 1 milhão de toneladas – têm sofrido redução nos últimos meses. No entanto, diz o Clarín, os importadores chineses dizem que existe uma oferta alternativa abundante de outras carnes no mercado (porco, frango e peixe) com preços bastante competitivos.

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