Nesta terça-feira, 8 de agosto, o fluxo de comercialização de boiada gorda no mercado físico seguiu esparso, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário brasileiro.
“A procura por animais terminados continua cadenciada, com unidades de abate limitando as suas aquisições, focadas em dar vazão aos estoques de carne”, afirmam os analistas da S&P Global Commodity Insights.
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Segundo a consultoria, as expectativas se voltam à recuperação dos embarques ao exterior e o efeito das altas nos preços das proteínas concorrentes na dinâmica das vendas de carne bovina no atacado.
Paralelamente, diz a S&P Global, os pecuaristas tentam oferecer alguma resistência ao movimento baixista da arroba, mas sem muito êxito devido à boa cobertura de lotes em posse das indústrias.
Em média, informa a consultoria, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros são suficientes para atender aos compromissos de curtíssimo prazo, o que diminui a necessidade de participar mais ativamente das compras de gado.
“Há unidades com as programações de abate prontas até o dia 25 de agosto e já entrando na última semana do mês”, observa a S&P Global, acrescentando: “Mesmo as unidades com escalas preenchidas para pouco mais de uma semana continuam limitando o ritmo de aquisição de animais, estratégia que visa evitar ônus da formação de estoque nas câmaras frias”.
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Mercado Pecuário | Produção de frango está impactando o mercado do boi gordo; entenda os motivos
Nas praças do interior de São Paulo, as escalas de abate seguem confortáveis e boa parte das indústrias frigoríficas estão fora das compras, informa a Scot Consultoria.
Com isso, as cotações de todas as categorias de bovinos para abate estão estáveis; o boi gordo está sendo negociado em R$ 230/@, a vaca gorda em R$ 205/@ e a da novilha gorda em R$ 220/@ (preços brutos e a prazo).
O “boi-China” está sendo negociado em R$ 235/@ no mercado paulista (preço bruto e a prazo), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Scot.
No atacado, o volume de negócios chega a esboçar tímida recuperação, afirma a S&P Global.
“Os preços das carnes concorrentes, sobretudo a de frango, estão reagindo fortemente neste mês, efeito do ajuste na produção do setor”, observa a consultoria, que justifica: “As preocupações e o controle/combate aos focos de gripe aviária no País têm feito a cadeia avícola regular a produção e adequar a oferta mediante ao risco de bloqueio no mercado externo”.
Cotações máximas de machos e fêmeas na terça-feira, 8/8
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 229/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 202/@ (à vista)
vaca a R$ 177/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 200/@ (à vista)
vaca a R$ 175/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 214/@ (prazo)
vaca R$ 197/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 231/@ (à vista)
vaca a R$ 202/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 195/@ (à vista)
vaca a R$ 185/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 240/@ (à vista)
vaca a R$ 210/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 183/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 194/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 190/@ (à vista)
vaca a R$ 170/@ (à vista)
MA-Açailândia:
boi a R$ 192/@ (à vista)
vaca a R$ 175/@ (à vista)