Os preços físicos do milho seguem em queda na maioria das regiões brasileiras, sobretudo no Centro-Oeste, onde a oferta de segunda safra está maior, devido à intensificação da colheita, relata nesta segunda-feira (15/7) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Além disso, dizem os pesquisadores da entidade, projeções divulgadas na última semana apontando reajustes positivos na produção brasileira do cereal motivaram o movimento de baixa nas cotações.
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Na última sexta-feira (12/7), a saca de 60 quilos do milho negociado em Campinas (SP) fechou valendo R$ 56,70 (à vista), com desvalorização mensal de quase 1%, de acordo com os dados do Cepea.
No entanto, apurou o instituto, os operadores do mercado brasileiro seguem afastados das compras de milho, pois ainda acreditam em recuos mais significativos nesta atual temporada.
Por sua vez, informam os analistas, os vendedores se mostram mais ativos nas negociações do milho.
Na avaliação do Cepea, o clima segue no radar de agricultores brasileiros, com chuvas limitando o avanço da colheita em partes do Sul e Sudeste, e o tempo seco podendo reduzir a produtividade no Centro-Oeste.
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