Preços da soja devem seguir pressionados em fevereiro no Brasil, prevê Scot

A pressão sobre os preços reflete o início da colheita da safra 2024/25, cuja produção é de 166 mi de t, 12%+ do que no ciclo anterior

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O mercado de soja no Brasil tende a enfrentar maior pressão sobre os preços em fevereiro, com o avanço da colheita, apontou a Scot Consultoria em análise divulgada nesta quinta-feira, 23.

Segundo o analista da consultoria Felipe Fabbri, a oleaginosa está sentindo o impacto da sazonalidade da oferta, em um contexto de expectativa de safra recorde no País e produção global elevada.

De acordo com o levantamento da Scot, a referência em Paranaguá encerrou o dia 22 de janeiro a R$ 134,50 por saca, queda de 3,2% em 15 dias.

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“A pressão sobre os preços reflete o início da colheita da safra 2024/25, cuja produção no Brasil é estimada em 166 milhões de toneladas, 12% a mais do que no ciclo anterior, quando foram produzidas 145 milhões de toneladas”, destacou Fabbri.

O analista pontuou que, embora a colheita avance, há desafios climáticos em diferentes regiões do País que afetam o potencial produtivo. No Sul, os produtores enfrentam períodos de estiagem prolongada, enquanto no Centro-Oeste o excesso de chuvas em algumas áreas gerou incertezas quanto ao rendimento das lavouras. Apesar desses problemas localizados, a projeção geral ainda é de uma safra cheia.

No cenário internacional, os preços da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) têm registrado alta desde a redução na estimativa de produção nos Estados Unidos, divulgada em 12 de janeiro pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). No entanto, o mercado brasileiro não acompanhou esse movimento de alta devido à valorização do real frente ao dólar – o câmbio recuou de R$ 6,15 no início do ano para aproximadamente R$ 5,95 – e à maior disponibilidade de soja com o avanço da colheita.

Fabbri apontou que outros fatores podem influenciar o comportamento dos preços no curto prazo, como os prêmios de exportação e as condições climáticas na América do Sul. No Rio Grande do Sul e na Argentina, a seca continua a afetar o desenvolvimento das lavouras, o que pode limitar a pressão baixista. “Se os problemas climáticos na América do Sul persistirem, é possível que haja um suporte para os preços no mercado internacional”, disse.

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Por outro lado, segundo o analista, a recente suspensão de importações de soja por parte da China, envolvendo cinco fornecedores brasileiros, também pode afetar negativamente os prêmios de exportação e contribuir para manter os preços sob pressão no mercado interno.

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