Preço do bezerro sobe pela oitava semana consecutiva em SP, aponta Scot

“Há algum tempo não se observa acomodação nos preços dos bovinos não-terminados”, destaca Mariana Guimarães, analista da Scot Consultoria

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A forte demanda por parte de recriadores e invernistas tem puxado para cima os preços dos animais de reposição, relata a médica-veterinária Mariana Guimarães, analista da Scot Consultoria.

“Há algum tempo não se observa acomodação nos preços dos bovinos não-terminados”, destaca Mariana.

Tomando como base as praças de São Paulo, são 12 semanas consecutivas de alta para o bezerro de ano, 11 semanas para o boi magro, 9 semanas para o garrote e 8 semanas para o bezerro de desmama, contabiliza a analista.

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Segundo Mariana, nos últimos sete dias, seguindo a tendência das últimas semanas, todas as cotações dos machos subiram R$ 154,74 por cabeça, em média, no mercado paulista. Para as fêmeas, o movimento foi em menor intensidade, com alta semanal de R$ 25,72/cabeça, em média.

Na comparação semanal (dia 7/11 versus 1/11), para os machos anelorados, a cotação do bezerro de ano foi a que mais subiu em São Paulo (6,3%), seguida pela do boi magro (6,2%), garrote (5,0%) e bezerro de desmama (2,3%).

Para as fêmeas aneloradas, diz Mariana, considerando igual comparação, a cotação da vaca boiadeira subiu de forma mais acentuada (3,1%), seguida pela novilha (1,1%), pela bezerra de desmama (0,3%) e pela bezerra de ano (0,1%).

Relação de troca

Na comparação mensal, informa a analista da Scot, o poder de compra dos recriadores/invernistas piorou com maior intensidade para o bezerro de ano (7%), seguido pelo boi magro (4,8%), pelo bezerro de desmama (7,6%) e pelo garrote (2,9 %).

Atualmente, calcula Mariana, com a venda de um boi gordo de 19@ no Estado de São Paulo, é possível comprar 2,53 bezerros de desmama, 2,12 bezerros de ano, 1,83 garrote e 1,49 boi magro.

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“É importante ressaltar que, apesar da liquidez nas negociações ter encontrado certa resistência devido à solicitação de preços mais altos, a oferta restrita de animais de reposição tem mantido a sustentação nas cotações”, diz Mariana.

Para o curto prazo, prevê a analista, acompanhando as intensas altas no mercado do boi gordo, sustentada pela oferta limitada de bovinos, “a tendência é de manutenção de um cenário de demanda aquecida e cotações firmes na reposição”.

Todas as praças monitoradas

Nesta semana, na média de todos os Estados monitorados pela Scot Consultoria, as cotações dos animais de reposição registraram as seguintes variações em relação ao quadro registrado na semana anterior: o boi magro teve alta de 0,5%, garrote subiu 1,0%, bezerro de ano aumentou 2% e o bezerro de desmama acréscimo de 1,6%.

Entre as fêmeas, a cotação da vaca boiadeira registrou alta de 2,2%, a da novilha subiu 2,4%, a da bezerra de ano aumentou 1,8% e a da bezerra de desmama teve alta de 3,4%.

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