O movimento de queda dos preços do milho se intensificou nos últimos dias, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) voltando a operar nos patamares de dezembro.
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da menor demanda e da flexibilidade de parte dos vendedores. De modo geral, os negócios continuam lentos.
Consumidores aguardam novas desvalorizações do cereal no curto prazo, fundamentados no avanço da colheita da safra verão, que deve aumentar a disponibilidade sobretudo no Sul do País.
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Além disso, a colheita de soja ganhando ritmo tende a elevar a necessidade de liberação dos armazéns.
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Soja – Em queda, os preços internos da soja operam nos menores patamares nominais desde agosto de 2020.
Segundo pesquisadores do Cepea, compradores não demonstram interesse em adquirir volumes significativos da oleaginosa, estando atentos à maior oferta do grão e ao baixo volume da safra 2023/24 comprometido em contratos a termo por parte de produtores.
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Vendedores, por sua vez, preferem não negociar neste momento, diante das menores produtividades nas áreas colhidas.
Além de Mato Grosso e Paraná, a colheita de soja também teve início em São Paulo, em Mato Grosso do Sul e em Goiás.
Produtores dessas regiões relatam que a produtividade está abaixo da esperada. Por conta disso, agentes aguardam reajustes nas próximas estimativas do USDA, que, por enquanto, apontam produção de 157 milhões de toneladas no Brasil.
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