Os preços do milho seguem em queda no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, a maior disponibilidade do produto e a forte queda nos preços externos na semana passada pressionam as cotações domésticas.
Com o pico de colheita de uma segunda safra recorde, consumidores aguardam preços menores para efetuar compras de grandes volumes. Vendedores, por sua vez, estão resistentes em negociar nos atuais patamares.
Continue depois da publicidade
Esse cenário resultou em maior disparidade entre as ofertas de compra e venda e em baixa liquidez. Nesse cenário, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) operava na semana passada nos menores patamares nominais desde agosto de 2020.
VEJA TAMBÉM | Produção de frango está impactando o mercado do boi gordo; entenda os motivos
SOJA
Os valores do complexo soja estão em queda no Brasil e nos Estados Unidos neste começo de agosto. De acordo com pesquisadores do Cepea, o movimento de baixa nas cotações se deve aos estoques elevados no Brasil – mesmo que as vendas sejam recordes nesta temporada, a oferta está se sobressaindo à demanda, devido à safra 2022/23 volumosa no País.
Nos Estados Unidos, as recentes chuvas em áreas de cultivo de soja trouxeram alívio aos agentes da cadeia. Além disso, a valorização do dólar reforçou a queda nos Estados Unidos, já que esse cenário eleva a atratividade do produto brasileiro em detrimento do norte-americano.