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Durante o período das águas, o produtor precisa começar a se preocupar com o alimento que o rebanho vai ingerir na época da seca. Normalmente, aqueles que deixam o assunto para a última hora, acabam se arrependendo no final do período, porquê, fatalmente, haverá perda de peso dos animais, se o manejo nutricional não tiver sido planejado com antecedência. O alerta é feito pelo médico veterinário João Gabriel Carvalho, do departamento de nutrição da Matsuda. “O alimento na época da seca deve ser provisionado durante as águas, pois é quando o produtor ainda tem forragem verde e nutritiva para garantir comida para o seu rebanho, seja na forma de capim (vedando piquetes), produzindo feno ou algum tipo de silagem.
“Como a produção de leite exige proteína, energia e minerais desses animais, a nutrição durante o período seco do ano também deve ser específica quando falamos de animais produtores de leite”, diz o técnico, “para que as vacas continuem com sua produtividade e não tenham queda, tanto no volume, quanto na qualidade do seu leite”.
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Fornecendo aos animais volumoso de maneira adequada, suplementando sua dieta em níveis de proteína, energia e minerais adequada, e disponibilidade de água para esses animais, o sucesso na produção de carne, bezerros ou leite é o resultado esperado. “Quando se respeita a fisiologia do animal, ele sempre responde na forma de rentabilidade na propriedade”, ressalta João Gabriel.
Proteinados da Seca — “Com a seca, a planta vai perder os seus nutrientes — proteína, energia e minerais — e isso vai afetar a dinâmica ruminal dos bovinos”, ele acrescenta, explicando que, com uma proteína na dieta abaixo de 7%, a microbiota ruminal não tem a capacidade de digerir a quantidade necessária de alimento diário para suprir as necessidades de manutenção, ou seja, os animais perdem peso, o que acarreta queda na produção do rebanho, como um todo. “Para suprir essa deficiência, os produtores devem utilizar os proteinado de seca”, recomenda João Gabriel. “O que se pretende com esse manejo nutricional é o balanceamento da dieta do animal, visando adequar seus níveis de proteína e energia, e continuar suplementando suas necessidades de minerais diárias, para mantê-lo engordando e trazendo rentabilidade à propriedade, evitando-se o famoso “boi sanfona”, que ganha peso nas águas, e perde peso na seca”, sublinha.
Outra questão importante dentro do planejamento nutricional para o período sêco, são as categorias dos animais: cria, recria ou engorda devem ser respeitadas, pois cada uma delas exige uma quantidade e uma fórmula específica de proteinado. À título de exemplo, João Gabriel destaca que a suplementação, quando feita de forma errada, acarreta outros prejuízos ao rebanho, além do financeiro. “Uma vaca gestante, durante a época de seca, quando não é bem suplementada, não nutre seu bezerro de maneira correta”, explica, observando que, em consequência disso, não haverá um desenvolvimento adequado da cria, pois ela não expressará todo o potencial de sua genética. “O futuro desse animal estará comprometido, e se for fêmea, seu potencial reprodutivo será menor em relação a um animal que foi bem suplementado. Já os machos, por sua vez, terão uma carcaça de pior qualidade e menor estoque de gordura”.
“Não basta só suplementar o gado na seca. É preciso fazer isso com consciência”, alerta o técnico, lembrando que a Matsuda tem um cardápio especial de suplementos para todas as categorias, e, ainda, conta com o programa Desempenho Máximo, onde o pecuarista dispõe de formulações especiais, elaboradas para cada fase do rebanho, para que, em todas elas, ele possa conseguir o máximo potencial de engorda dos bovinos no período seco.
Crédito fotos: Grupo Matsuda
Agência Responsável: Taxi Blue Comunicação Estratégica
Jornalista responsável: Marisa Rodrigues