A campanha de vacinação contra a febre aftosa em Sergipe, este ano, acontece de 1º a 30 de abril. Todos os bovinos e bubalinos do território sergipano deverão ser imunizados e declarados. Essa é a última fase para Sergipe receber o selo de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação.
A vacinação ainda é obrigatória e de responsabilidade dos proprietários dos animais. As doses podem ser compradas em uma das revendedoras autorizadas pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e mantidas entre 2°C e 8°C.
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“Essa campanha é histórica, ela marca o fim de uma era para o setor agropecuário sergipano. Após ela, Sergipe será considerado um estado livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação. Isso representa um marco que elevará o padrão comercial das mercadorias do setor”, afirma Ivan Sobral, presidente do Sistema Faese/Senar.
Há quase 30 anos, Sergipe não registra nenhum caso de febre aftosa e, por isso, já é considerado Zona Livre de Febre Aftosa com vacinação.
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A partir de maio, após cumprir todos os pré-requisitos, o estado será considerado Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação, processo previsto no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE PNEFA), conforme estabelecido pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
No entanto, enquanto a certificação de Zona Livre da Febre Aftosa sem Vacinação não chega, é preciso garantir a imunização do rebanho e declarar a vacinação através do sistema informatizado (Siapec3), e-mail: codea@emdagro.se.gov.br , pelo telefone (79) 9 9191-4341 ou no Escritório da Emdagro.
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Fedesa – Para alcançar o selo de Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação, Sergipe precisou cumprir com alguns critérios que visam a seguridade dos rebanhos sergipanos e dos pecuaristas.
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Um deles, a criação do Fundo Emergencial de Defesa Sanitária do Estado de Sergipe (Fedesa/SE), responsável pela indenização de produtores caso haja identificação da doença em seus rebanhos. O fundo é sustentado através da contribuição voluntária dos pecuaristas no valor de R$ 1 por animal.
Fonte: Ascom Sistema Faese/Senar