As exportações totais de carne bovina (produtos in natura + processados) tiveram queda de 43% na receita e de 25% no volume em abril, em consequência da diminuição das importações pela China, mas também por queda nas vendas para outros clientes importantes, como Chile e Egito.
Em abril de 2022, o Brasil arrecadou US$ 1,104 bilhão e, no mesmo mês de 2023, US$ 626,9 milhões. Em volume, a queda foi de 186.565 toneladas em abril de 2022 para 140.709 toneladas em abril de 2023.
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As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Os preços médios de abril caíram de US$ 5.916 em 2022 para US$ 4.455 em abril de 2023, queda de 24,7%.
De janeiro a abril de 2002, a China garantiu receitas de US$ 2,233 bilhões comprando 344.270 toneladas. De janeiro a abril de 2023 a receita foi de US$ 1,326 bilhões e a movimentação de 269.136 toneladas.
No acumulado deste ano, segundo a associação, as exportações totais somaram uma receita de US$ 2,882 bilhões e um volume de 639.598 toneladas.
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No ano passado, a receita dos primeiros quatro meses foi de US$ 3,999 bilhões e a movimentação de 728.974 toneladas, o que significou uma queda de 28% nas receitas e de 12% no volume.
No quadrimestre, os preços médios de 2022 foram de US$ 5.486 para US$ 4.506 em 2023, queda de 18%.
Em janeiro de 2023 as compras da China resultaram em US$ 485,2 milhões em divisas, com movimentação de 100.164 toneladas. Em fevereiro, a receita foi de US$ 355,7 milhões, com importações de 72.537 toneladas. Em março, a receita foi a US$ 278 milhões e a movimentação de 55.534 toneladas. Em abril, a receita caiu a US$ 208 milhões e o volume a 40.901 toneladas.
Entre janeiro e abril de 2022, os preços médios obtidos pelo produto brasileiro nas vendas para a China foram de US$ 6.490 por tonelada. Nos primeiros quatro meses de 2023 estes preços médios caíram para US$ 4.930 por tonelada.
O segundo maior cliente do Brasil no quadrimestre foi os Estados Unidos, com queda de 23,7% na receita. De US$ 436,5 milhões em 2022 foi a US$ 333 milhões em 2023. A movimentação caiu de 79.198 toneladas em 2022 para 75.241 toneladas em 2023 (- 5%).
Já o Chile teve as receitas reduzidas de US$ 128,2 milhões para US$ 120 milhões (-6,4%) e o volume de 25.757 toneladas para 25.431 toneladas (-1,3%). O Egito proporcionou uma receita de US$ 211,4 milhões em 2022 para 55.273 toneladas de movimentação.
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Em 2023 a receita teve queda para US$ 117,6 milhões (-44,4%) com 33.071 toneladas exportadas (- 40,2%). No total, 65 países aumentaram suas compras enquanto outros 74 reduziram.
Fonte: Ascom Abrafrigo