Nesta sexta-feira, 24/9, faz exatos 20 dias da paralisação temporária de exportações de carne bovina para a China.
O fluxo comercial foi interrompido com a confirmação de dois casos atípicos de vaca louca no País, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
No entanto, depois de o risco da doença ter sido eliminado, inclusive com o status sanitário brasileiro ter voltado ao normal, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em francês), as vendas para o maior país da Ásia não foram retomadas.
O Portal DBO ouviu alguns pecuaristas pelo País sobre os impactos do quadro comercial de portas fechadas da China para a carne brasileira. Alta dos custos e prejuízos à vista estão entre os pontos apontados pelos produtores de carne bovina.
OUÇA os relatos abaixo:
Neto Sartor
Sartor é dono do confinamento Maximus Feedlot (Sabino, SP).
Eduardo Manjabosco
Manjabosco é um dos titulares da fazenda Triunfo, em Formosa do Rio Preto, na região Oeste da Bahia.
Francisco Camacho
Camacho é proprietário da LFPEC, que possui capacidade estática de 100 mil animais com operações em Mato Grosso, Bahia e São Paulo.
Vitor Alves
Vitor Alves (à esq.) é um dos titulares da NA Agropecuária, no município de Montanha (ES) e que termina anualmente sete mil bovinos.