O novo ano está começando e a energia está renovada. Depois de um 2023 “para esquecer”, o negócio é arregaçar as mangas e trabalhar. Na meta de faturar mais há duas frentes de batalhas: uma, a gestão da propriedade (porteira adentro); outra a comercialização (porteira afora).
Gabriel Santos Gonsalves é administrador de empresas especializado em gestão do agronegócio, além de sócio e consultor da Pecuarizze, empresa com o mesmo foco e mais de 40 clientes em todo o Brasil. Para ele, os “trabalhos são distintos, mas inseparáveis e indispensáveis”.
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Companheiro de Pecuarizze Gestão em Agronegócios, o engenheiro agrônomo Daniel Prado Santos, com muitos de anos trabalhados na pecuária de sucesso da Brascan, enfatiza a necessidade de investir em controles de custos da operação dentro da fazenda, como chave para incrementar as margens.
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Ainda dentro do trabalho administrativo interno da propriedade, Santos, entre vários itens, valoriza a gestão das pastagens, já que os custos com nutrição podem responder por até 70% e elas precisam render ao máximo, barateando criação de bezerros, animais de reprodução e terminação, em regime de pastejo.
E apesar de insistirem em gestão de qualidade na fazenda, por técnicos, consultores e imprensa, a necessidade ainda não é uma conquista da bovinocultura de corte.
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Na verdade, conforme especialistas, “muitos produtores se intimidam e até desconhecem o que é o mercado” futuro, entre eles, Gonsalves.
Na próxima semana, o Portal DBO dá sequência a essa reportagem, aprofundando “gestão porteira adentro”, como segundo capítulo; pormenorizando itens do monitoramento de custos e cortes de gastos.
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No terceiro e último capítulo, na semana de 19 de janeiro, trataremos com mais cuidado da comercialização: uma camisa de força que sempre há dar mais um suspiro!