Com a equipe do presidente Donald Trump pronta para assumir a liderança neste mês, os exportadores de carne bovina dos Estados Unidos seguem de olho nas novas oportunidades no comércio global da proteína.
Em texto no www.porkbusiness.com, a vice-presidente de análise econômica da Federação de Exportação de Carne dos Estados Unidos (USMEF), Erin Borror, diz que há duas áreas de grande interesse para o setor norte-americano de carne bovina.
Primeiro é o acordo entre EUA, México e Canadá (USMCA/livre de tarifas), que será revisado em 2026. “Precisamos manter o comércio os dois principais parceiros comerciais com poucas barreiras”, destaca
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Em segundo lugar, Erin vê potencial de comércio com o Reino Unido, pois houve tentativas de acordos de livre comércio com a administração Trump anterior.
“O Reino Unido é o único grande importador do qual os EUA basicamente não têm participação de mercado, e é uma via de mão única com o comércio”, explica Erin, que acrescenta: “Na verdade, perdemos o acesso isento de imposto por meio do Brexit, pois a cota de carne bovina de alta qualidade ficou com a Europa.”
Segundo ressalta a executiva, basicamente, a carne bovina dos EUA não entra no mercado do Reino Unido. “Esse é um mercado de US$ 2 bilhões, do qual estamos essencialmente fora”, ressalta.
Ela acrescenta que também há um grande potencial no mercado de carne suína. “O Reino Unido importa 630.000 toneladas de carne suína por ano, cerca de US$ 2,8 bilhões, mas a carne suína dos EUA dificilmente chega lá”, observa, que completa: “Só precisamos de acesso recíproco; não precisamos de tarifas, nem de cotas”.
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Segundo Erin, o Reino Unido se beneficia de acesso praticamente irrestrito aos EUA. “Precisamos do mesmo do Reino Unido”.
Revista DBO
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