Touros responderam por 72% dos R$ 288 milhões arrecadados e por quase 70% dos lotes apresentados nas telas
Por Gualberto Vita
O mercado de leilões em agosto reafirmou, mais uma vez, a forte demanda por reprodutores visando a estação de monta que se aproxima. O fechamento do balanço dos negócios, em 1º de setembro, pelo Banco de Dados da DBO, apontou a promoção de 101 remates, com a comercialização de 12.608 animais (machos e fêmeas), prenhezes e embriões, com renda de R$ 288,3 milhões.
A receita é 23,8% superior à de agosto de 2020 (R$ 232,8 milhões), mesmo com uma redução de 13,5% na oferta, que saiu de 14.584 para 12.608 lotes. Com isso, a média geral em agosto/21 aumentou 43,2%, para R$ 22.873.
Os reprodutores foram determinantes para o resultado de agosto: responderam por 72% da fatura total e por quase 70% do total de lotes ofertados nas telas. As aquisições da categoria somaram 8.655 machos – recuo de apenas 2,58% ante a temporada passada. A renda bateu em R$ 207,5 milhões, registrando preço médio de R$ 23.976/animal, 29,8% superior à média do mesmo mês de 2020.