Relatório do Gerar Corte mostra resiliência da técnica, apesar da crise, e necessidade de melhor avaliação do trabalho com inseminação em idade precoce em zebuínas.
Reunião em Ponta Porã (MS) contou com 120 participantes.
Por Ariosto Mesquita
Depois de empacar na casa dos 50%, a taxa de prenhez com apenas um protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) voltou a apresentar ligeiro crescimento no Brasil, aumentando 1,3 ponto percentual de 2023 para 2024 e chegando a 51,6%. É o que mostra o 18º Relatório do Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho de Corte (Gerar Corte), ligado à Zoetis, com tutoria do professor José Luiz Moraes Vasconcelos (Zequinha), da Unesp-Botucatu (SP).
O documento de 82 páginas contabilizou dados de 1.317.185 de protocolos, aplicados em 1.838 propriedades, sendo 1.830 no Brasil e oito no Paraguai. Os índices da transferência de embrião em tempo fixo (TETF) também melhoraram, passando de 44,5% para 47,6% (veja figura). As análises exigiram 240 horas de trabalho das empresas de tecnologia contratadas e investimento na casa de R$ 1,2 milhão.
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