Incentivar não apenas a produtividade na pecuária, mas a produção com sustentabilidade, com uma carne de qualidade superior para atender mercados cada vez mais exigentes.
Este é um dos motes do Programa Precoce MS do Governo do Estado, que apresentado na quinta-feira, (23/3) na Dinapec 2023 em palestra do secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico, Rogerio Beretta. Hoje, o programa conta com 3.344 estabelecimentos cadastrados.
O secretário fez um histórico sobre o programa que nasceu Novilho Precoce em 1992 e em 2017 foi remodelado. “A busca pelo abate de animais mais jovens começou em 1992. Não só para o produtor rural mas o Estado tinha interesse de incentivar financeiramente o abate mais precoce”, explicou.
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Em 2017, o programa foi reformulado. “Na época tínhamos quase 9 mil propriedades no programa e 25 indústrias. E neste momento o mercado mostrou para o governo que além de pagar pela precocidade seria importante premiar o produtor pelo processo produtivo. Vários itens foram considerados e transformamos um programa que pagava pela produtividade para um que paga por produtividade com sustentabilidade na pecuária também”, salientou, lembrando que a mudança no programa trouxe uma nova visão do pagamento de incentivos.
“O governo dá o direcionamento com os programas de incentivos sobre o que é importante em termos de produção e do sistema produtivo da pecuária do Estado”, acrescentou.
Entre os benefícios que foram elencados pelo secretário para o Precoce MS estão: agregação de valor à cadeia produtiva da carne através do uso de boas e modernas práticas de criação; produção de carcaça com qualidade superior (Serviço de Tipificação e Classificação de Carcaças) e oferecer padrão seguro e confiável dos produtos em atendimento aos mercados consumidores nacionais e internacionais.
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Além disso, o programa modernizou a atividade de bovinocultura de corte. “O programa incentiva a melhoria de gestão da atividade rural, considerando as demandas tecnológicas, econômicas, sociais, ambientais e gerenciais da cadeia produtiva; e promove a sua inovação com exigências técnicas e de manejo buscando cada vez mais a melhoria da qualidade do produto carne, o bem estar animal, o atendimento das questões ambientais”, destacou Beretta.
Outro ponto favorável é que o Precoce MS promove a utilização de práticas de baixo carbono, em contribuição ao meio ambiente do momento em que reduz o abate do animal para 16 meses e incentiva o uso de sistemas como Integração-Lavoura-Pecuária e Floresta.
No caso das indústrias, o programa ajuda na ampliação na estruturação física e equipamentos dos frigoríficos; aumento do número de empregos diretos e indiretos e sistema de coleta e transmissão de dados de classificação e tipificação de carcaças bovinas e a padronização dos lotes abatidos – acima de 80%.
“Nossa meta é favorecer a ampliação de mercado de carne sul-mato-grossense. Tendo carnes melhores o nosso produto vai para países mais exigentes e com isso melhoramos a credibilidade do nosso programa”, concluiu.
Fonte: Ascom Semadesc / Governo do MS