Seguro da pecuária do Rio Grande do Sul para febre aftosa é avaliado

A apólice contratada este ano, e que deverá ser renovada em maio de 2025, garante os recursos de indenizações do Fundesa até R$ 55 milhões e possui uma franquia de R$ 15 milhões

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A diretoria do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa), através do presidente Rogério Kerber e dos presidentes dos Conselhos Técnicos Operacionais da Pecuária de Corte, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, e da Pecuária Leiteira, Rodrigo Rizzo, reuniram-se com representantes da seguradora Swiss RE e da Guilder Corretora de Seguros. As empresas são as responsáveis pelo seguro inédito da pecuária gaúcha para febre aftosa, assinado em maio deste ano, pelo Fundesa.

Também participaram da reunião o chefe do Departamento de Controle e Informações Sanitárias Paulo Souza e, remotamente, a diretora do DDA, Rosane Collares e o professor da UFSM, Vinicius Maran, que realizou apresentação sobre o trabalho com a Plataforma de Defesa Sanitária Animal do RS, a PDSA.

O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira, 28, na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul. A reunião teve o objetivo de avaliar a evolução dos trabalhos de prevenção contra a febre aftosa desde a contratação da apólice.

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De lá para cá, além do incremento do saldo do Fundesa, através da arrecadação e rendimentos, também houve reforço das atividades de vigilância e inteligência, com investimentos em equipamentos, capacitação e ampliação das atividades da PDSA. “Hoje quase todas as documentações necessárias para a atividade da pecuária são informatizadas, trazendo agilidade para os processos”, afirma Rogério Kerber, em nota.

A apólice contratada este ano, e que deverá ser renovada em maio de 2025, garante os recursos de indenizações do Fundesa até R$ 55 milhões e possui uma franquia de R$ 15 milhões. É o primeiro seguro pecuário do país contratado para o todo o rebanho bovino.

A gerente técnica de seguros animais da Swiss RE, Carolina Bonomo, reconheceu que o Rio Grande do Sul está muito estruturado e organizado, com um viés técnico importante. Conforme Carolina, que é médica veterinária, “a qualidade técnica e toda a estrutura é levada em conta pela resseguradora, que está sempre olhando o risco”.

O presidente do Conselho Técnico da Pecuária de Corte, Luiz Alberto Pitta Pinheiro realizou um retrospecto da febre aftosa no Brasil e afirmou que todo o trabalho de prevenção e erradicação começou no Rio Grande do Sul. “Daqui, onde foi aplicada a primeira dose de vacina no país, o plano se espalhou para o restante dos estados. Hoje o trabalho realizado aqui continua sendo diferenciado e exemplo para o país”.

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O presidente do Conselho Técnico da Pecuária Leiteira, Rodrigo Rizzo, também destacou o trabalho realizado em diferentes elos da cadeia produtiva e pontuou a importância do Fundesa para trazer garantias ao produtor.

Fonte: Ascom Fundesa

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