Suplementação a pasto nas águas e no período de transição – Parte 2

Por Adilson de Paula Almeida Aguiar – Zootecnista, professor em cursos de pós-graduação do Rehagro e das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu); consultor associado da Consupec (Consultoria e Planejamento Pecuário), de MG, e investidor nas atividades de pecuária de corte e leite.

Na edição de maio de 2023, escrevi sobre os resultados de um experimento que avaliou o efeito de diferentes níveis de suplementação concentrada (0,5%, 1% e 1,5% do peso corporal) sobre animais Nelore, em pastagens de B. brizantha cultivar Marandu (Capim Braquiarão), nos períodos das águas e transição águas/seca, avaliando tanto o desempenho animal quanto a produtividade da pastagem e a viabilidade econômica daquelas estratégias (Arteaga e Aguiar, 2019).

Como expliquei no artigo, o trabalho foi conduzido entre 29 de janeiro e 30 de maio, totalizando 122 dias, em condições de bioma Cerrado, numa área de 2,64 ha, dividida em seis piquetes de 0,44 ha cada. Estes foram agrupados em três módulos de pastoreio, com 2 piquetes por lote de animais, os quais corresponderam aos três níveis de suplementação. O método de pastoreio adotado foi o de lotação alternada, com ciclo de pastoreio de 28 dias, sendo 14 dias de descanso e 14 dias de ocupação por piquete.