Modelos integrados ditam ritmo do mercado, que aguarda lançamentos no segmento de leguminosas e vê crescimento na venda de materiais revestidos.
Por Ariosto Mesquita
Os modelos produtivos que conjugam agricultura e pecuária estão ditando o ritmo do mercado de sementes forrageiras no Brasil. A constatação é da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto), fortalecida por dois fenômenos recentes. Primeiro, a liderança da Brachiaria ruziziensis (cultivar Kennedy) em área plantada para produção de sementes, que subiu para 50.325 ha, na safra passada, desbancando a liderança do Marandu, com 50.100 ha.
BoiCast DBO #7 | Cacilda do Valle, a “mãe das braquiárias”
O segundo fenômeno é a BRS Integra, nova cultivar de B. ruziziensis, lançada em 2022 pela Embrapa e que, como o próprio nome indica, é indicada para sistemas integrados. “A procura tem sido grande, pois ela tem maior tolerância à seca e surge mais cedo nas águas. Além disso, está produzindo muita semente. Em 2023, a quantidade vendida deverá crescer 30%. Estimamos que a produção deste ano seja suficiente para o plantio de aproximadamente 200.00 ha”, diz Marcos Roveri, diretor-executivo da Unipasto.