Em conversa com a editora Maristela Franco, o presidente da Câmara Setorial da Carne Bovina do Mapa, André Bartocci, fala das propostas da nova rastreabilidade e de classificação de carcaças, além de questões ambientais e de mercado.
Por Maristela Franco
Proprietário da Fazenda Nossa Senhora das Graças, em Caarapó (MS), onde faz pecuária sustentável a pasto e ILP, André Bartocci passou a atuar mais fortemente como representante classista a partir de 2014, quando se tornou diretor da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), onde ocupou depois a vice-presidência. Ele participou também da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável (GTPS), da Associação do Novilho Precoce MS e foi diretor de pecuária da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul).
Em março de 2022, ele foi eleito presidente da Câmara Setorial da Carne Bovina, propondo-se a defender três bandeiras: a abertura de novos mercados, a criação de um padrão para a carne brasileira e a melhoria da comunicação dentro e fora da cadeia.
Bartocci lembra que as câmaras setoriais são órgãos consultivos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Seu papel é fornecer subsídios para políticas públicas, identificar oportunidades de desenvolvimento das cadeias produtivas e definir ações prioritárias. Elas funcionam como um canal de interlocução com o governo.
A Câmara Setorial da Carne Bovina congrega 36 entidades representativas da produção, varejo, indústria, insumos, órgãos governamentais e setor financeiro. Em suas reuniões são discutidas questões cruciais para o setor. Em entrevista concedida à editora Maristela Franco, Bartocci atualiza alguns dos temas em debate. Acompanhe.