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Perda gestacional: é preciso medir para compreender

Avaliar as taxas de concepção, de prenhez final e de desmame é uma prática rotineira nas fazendas, mas isso não basta

Vacas com ECC baixo, não vacinadas para doenças reprodutivas e estressadas têm dificuldade para manter a prenhez.

Por Carlos Eduardo Cardoso – Médico-veterinário pela FMVZ/USP, mestre pela ESALQ/USP, doutor pela ESALQ e University of Wisconsin-Madison e consultor técnico da GlobalGen vet science; e Alexandre Prata – Médico-veterinário pela Universidade Estadual de Londrina, com mestrado e doutorado em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ/USP e gerente técnico da GlobalGen vet Science.

Ter alta eficiência reprodutiva é essencial para a rentabilidade das fazendas de cria. Para tanto, faz-se necessário aumentar a taxa de prenhez ao final da estação de monta. Mais do que isso: é extremamente importante que as matrizes emprenhem logo no começo do período de cobertura ou inseminação, para obter boa safra de “bezerros do cedo”, que comprovadamente apresentam melhor desempenho, porque nascem em época favorável, estando menos sujeitos à morbidade e à mortalidade, além de desmamarem mais pesados.

Várias são as estratégias para aumentar a eficiência reprodutiva. A principal é a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), combinada ou não com a monta natural, ou usada mais de uma vez na estação de monta, a famosa ressincronização. A IATF é uma ferramenta crucial para os rebanhos brasileiros, que apresentam baixa taxa de ciclicidade, mesmo em fazendas bem manejadas e com boa nutrição.

Avaliar as taxas de concepção, de prenhez final e de desmame é uma prática rotineira nas fazendas, mas isso não basta. É preciso estar atento aos índices de perda gestacional, prática que poucos conseguem realizar com eficiência. Esta métrica não deve ser dissociada das demais, pois representa o prejuízo de uma fêmea não parir um bezerro na fazenda, após todo um trabalho feito com a IATF ou mesmo com monta natural.

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