Na escolha de forrageiras, saiba que as diferenças entre elas estão basicamente no ambiente e no manejo, alerta o zootecnista Adilson Aguiar
Por Adilson de Paula Almeida Aguiar – Zootecnista, professor em cursos de pós-graduação do Rehagro e das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu); consultor associado da Consupec (Consultoria e Planejamento Pecuário), de MG, e investidor nas atividades de pecuária de corte e leite.
No primeiro artigo sobre este tema (edição de maio de 2024), descrevi parâmetros para a escolha de forrageiras e concluí o texto assim: “Como eu sei que, para a maioria das pessoas envolvidas na atividade, é difícil aceitar que não há diferenças significativas de qualidade e de produtividade de forragem entre cultivares, no próximo artigo aprofundarei essa questão”.
Sempre foi dada muita ênfase a esses parâmetros por parte de pecuaristas e técnicos, porque, de fato, a qualidade da forragem determina o desempenho individual, enquanto a produtividade e, consequentemente, a capacidade de suporte da pastagem determina a taxa de lotação (TL). Assim a associação de maior desempenho individual com maiores taxas de lotação reflete a produtividade da pastagem.