O zootecnista Adilson Aguiar lista sete parâmetros básicos para a escolha de espécies forrageiras; CONFIRA!
Por Adilson de Paula Almeida Aguiar – Zootecnista, professor em cursos de pós-graduação do Rehagro e das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu); consultor associado da Consupec (Consultoria e Planejamento Pecuário), de MG, e investidor nas atividades de pecuária de corte e leite.
Já se vão sete anos desde a última vez que escrevi um texto para a Revista DBO sobre escolha de espécies forrageiras. Desde então, somente a Embrapa lançou sete novas cultivares: a P. purpureum BRS Coronel, a P. maximum BRS Quênia e a Brachiaria spp. BRS Ybyporã (todas de 2017); a A. gayanus BRS Sarandi e a B. ruziziensis BRS Integra (ambas de 2022); o estilosantes Bela (mistura da cultivar BRS GROF 1463 com a BRS GROF 1480) e o Arachis pintoi BRS Mandobi (ambos lançados em 2019). No mesmo período, empresas privadas também lançaram várias cultivares.
Quanto maior o número de materiais disponíveis no mercado mais opções os técnicos têm para recomendar aos produtores, seja para melhor adequação às condições edafoclimáticas locais, seja para diversificar as pastagens, visando minimizar prejuízos causados por efeitos bióticos (pragas, doenças) e abióticos (extremos de temperatura ou umidade). Por outro lado, a cada novo lançamento, cria-se uma confusão no mercado, em função de diferentes perspectivas e interesses dos atores envolvidos: empresa responsável pelo lançamento, empresa que produz/comercializa as sementes, técnicos e produtores.