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Pará dá largada na rastreabilidade

Com um rebanho bovino e bubalino de 26 milhões de cabeças, o Pará quer chegar ao final de 2026 com todos esses animais rastreados. A editora Maristela Franco conversou com os responsáveis por esse ambicioso programa que também se liga à requalificação de produtores de áreas irregulares e à intensificação da pecuária do Estado.

Governador Helder Barbalho mostra primeiro animal rastreado no Pará.

Por Maristela Franco

Dono do segundo maior rebanho bovino do País (mais de 26 milhões de cabeças), o Pará está encravado na Amazônia Legal e encontra-se em meio ao “furacão” das questões ambientais. Entretanto, ao invés de assumir uma postura reativa, optou por encarar de frente seus passivos e lançar uma iniciativa inédita para a região: o Sistema de Rastreabilidade Bovídea Individual do Pará (SRBIPA), que tem por finalidade melhorar a segurança sanitária do rebanho e oferecer garantias de origem livre de desmatamento a seus produtos pecuários. Hoje, apenas Santa Catarina rastreia individualmente todo o rebanho bovino no País.

O SRBIPA é um dos três pilares do Programa de Integridade e Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Pecuária de Bovinos e Bubalinos, lançado pelo governador Helder Barbalho, na COP 28, em Dubai, no ano passado. Sob este programa “guarda-chuva” encontra-se ainda um sistema de requalificação de produtores e estratégias para intensificação da produção pecuária, visando agregar valor à carne bovina do Estado. Dentre as metas do governo paraense estão: identificar 100% dos animais em trânsito até dezembro de 2025 e 100% do rebanho até o final de 2026; validar 75% dos Cadastros Ambientais Rurais (CARs) no próximo ano e 100% até 2026, além de recuperar 20% das pastagens degradadas.

Os primeiros animais participantes do SRBIPA foram identificados pelo governador Helder Barbalho, no dia 11 de setembro, em Xinguara, município que fica no sul do Estado, região escolhida para sediar a primeira etapa de implementação do sistema. Em conversa com a jornalista Maristela Franco, editora de DBO, Indara Aguilar, coordenadora de Conformidade de Cadeias Produtivas da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas); Raul Protázio Romão, titular da pasta, e Jamir Macedo, diretor da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), explicaram como funcionará este ambicioso programa.

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