Ovídio fez história à frente do Grupo OB, que ele transformou em celeiro de pesquisas e de evolução genética do Nelore Mocho e do Brahman
Por Carolina Rodrigues
No dia 10 de maio, a pecuária seletiva perdeu um de seus grandes representantes: Ovídio Carlos de Brito, 76 anos, vítima de um câncer no pâncreas. A notícia abalou amigos, criadores, representantes do melhoramento genético e entidades do setor, provocando uma enxurrada de manifestações e notas na internet.
Ovídio era um dos grandes selecionadores de zebu do País e um dos responsáveis diretos pela evolução genética das raças Nelore Mocho e Brahman. Fez da Fazenda Guaporé, em Pontes e Lacerda (MT), um laboratório a céu aberto para diferentes pesquisas com essas duas raças e uma “fábrica de touros”, que chegou a produzir perto de 2.000 reprodutores por safra, uma das maiores do País em genética melhoradora.