Softwares capazes de codificar dados captados por drones, imagens de satélites e outros hardwares prometem facilitar o manejo de forrageiras.
Por Renato Villela
Uma nova era começa a despontar na pecuária a pasto. Desta vez, a revolução não está no campo da nutrição, genética ou sanidade, mas em inovações céleres na esfera tecnológica. Os algoritmos, com sua capacidade de analisar grande quantidade de dados, reconhecer padrões e oferecer diagnósticos com alta acurácia, prometem dar uma “mãozinha” ao pecuarista tanto no plantio quanto no manejo de pastagens.
Imagens feitas por essas aeronaves não tripuladas ou por satélite, associadas ou não com outros hardwares, permitem mensurar a altura do capim e calcular a massa forrageira disponível no piquete para consumo dos animais. São dados básicos, porém essenciais para cálculo da lotação e do período ideal de pastejo.
Segundo Leandro Martins Barbero, professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), uma das principais vantagens das novas ferramentas é sua capacidade de fornecer informações com precisão e rapidez, facilitando a tomada de decisões. Entusiasta de tecnologias, o pesquisador arrisca até uma ligeira adaptação do dito popular: “Já não é o olho do dono que engorda o gado; é o olho do drone”.