Leia o artigo do Prof. Fernando de Paula Leonel, pós-doutor em Nutrição Mineral de Ruminantes pela Universidade do Colorado, EUA
Por Fernando de Paula Leonel – Zootecnista, mestre e doutor em Zootecnia e pós-doutor em Nutrição Mineral de Ruminantes pela Universidade do Colorado, EUA. É professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de São João Del Rei, em Minas Gerais.
As forragens e os concentrados utilizados nas dietas de ruminantes são deficientes em um ou mais micronutrientes minerais (Cobalto, Cobre, Cromo, Ferro, Iodo, Manganês, Selênio e Zinco). Assim, para atender as exigências dos animais e garantir a lucratividade com a produção, a suplementação mineral é importantíssima, podendo variar em função da categoria animal, do desempenho e da forma química do micromineral. Fêmeas prenhes em lactação e animais com alto desempenho em ganho de peso, por exemplo, são as categorias mais exigentes.
Essa condição nos dá uma ideia quantitativa da demanda por minerais (quanto mais produtivo o bovino, maior a atividade metabólica), porém, atualmente, exige-se eficiência no uso de insumos, seja pelo custo, seja pela responsabilidade ambiental, e fontes minerais com maior disponibilidade para os bovinos devem ser prioridade na pecuária moderna. Características físico-químicas da fonte, competição por sítio de absorção e interações antagônicas entre minerais ou destes com outros ingredientes da dieta afetam a absorção dos micros. Por isso, é preciso ter cuidado na escolha de suas fontes.