Em entrevista, Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul, fala sobre representatividade e liderança na pecuária brasileira e defende ações que possam aumentar o consumo interno
Por Ariosto Mesquita
Depois de alguns anos meio sumida do mapa, a quase centenária Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), nascida em 15 de janeiro de 1931, promete “sacudir a poeira e dar a volta por cima”. Empossada no dia 6 de outubro do ano passado, a nova diretoria da entidade, eleita em chapa única, é encabeçada por lideranças emergentes no Centro-Oeste.
A vice-presidência ficou a cargo de Alessandro Coelho (52 anos), que desde 2019 está à frente do Sindicato Rural de Campo Grande, e a presidência é ocupada pelo pecuarista Guilherme Bumlai (45 anos), que já comandou a Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore (Nelore MS), além de ter sido diretor da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB).
Mesclando sangue novo com experiência, a nova diretoria quer retomar o protagonismo da Acrissul. Desenvolver um protocolo de selo de qualidade para a carne sul-mato-grossense, certificar produtores de boi a pasto e pavimentar caminho para a formação de uma entidade nacional de pecuaristas são pautas no radar de seu presidente.
Nesta entrevista ao jornalista Ariosto Mesquita, Guilherme Bumlai fala também sobre representatividade e liderança na pecuária brasileira, defende ações que possam aumentar o consumo interno, além de mudar o esquema de precificação da carne: “Precisamos ter vida própria; temos de colocar preço no nosso produto”.