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Na queda de braço do mercado, como fica a viabilidade do confinamento?

Em artigo, o zootecnista Rogério Coan, da Coan Consultoria, analisa a viabilidade do segundo giro de confinamento; CONFIRA!

Por Rogério Marchiori Coan – Zootecnista e proprietário da Coan Consultoria, de Ribeirão Preto, SP.

O segundo giro de confinamento de 2023 teve início em cenário bastante desafiador. De um lado, temos o braço forte da cadeia produtiva (os frigoríficos) tentando puxar o mercado para baixo, na expectativa de criar um movimento ainda mais baixista, difícil de sustentar, devido à baixa oferta de animais (machos e fêmeas) gordos para abate.

Do outro lado, o braço mais fraco, porém de punho sempre forte e acirrado (os pecuaristas), que sofrem os pesares do ciclo pecuário de baixa, marcado pela piora na remuneração da arroba de boi gordo, mas também por oportunidades na reposição de categorias mais leves (bezerros e bezerras), pensando já na virada de ciclo, em 2024/2025.

Soma-se, nesta verdadeira queda de braço, o baixo consumo interno de proteína vermelha, a volatilidade dos contratos futuros na B3, o diferencial de base de São Paulo para os demais Estados, as poucas ofertas de contratos de bois a termo junto aos frigoríficos e opções extremamente valorizadas, sejam para as calls (compra) ou puts (venda).

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