Vedar a área e controlar as invasoras já são 50% da lição de casa; outras medidas dependem da análise do solo e da capacidade de investimento do produtor.
Fogo em pasto da Agropecuária Zonta, em Carlinda (MT), contido com uso de grade niveladora antes de atingir a APP.
Por Carolina Rodrigues
A seca, por si só, é um período caracterizado pela baixa oferta de forragem nas fazendas. Mas em 2024, que registrou a pior estiagem dos últimos 74 anos, o problema foi potencializado por uma quantidade enorme de incêndios pelo País, totalizando 22 milhões de ha queimados entre janeiro e outubro, segundo dados do Monitor do Fogo, plataforma do MapBiomas, divulgados em outubro. Deste montante, estima-se que 21% sejam de pastagens: 4,6 milhões de ha, ante 2,49 milhões em 2023 (84,7% a mais). Neste cenário desolador, muitos pecuaristas se viram perdidos, sem saber o que fazer para recuperar seus pastos queimados, nem por onde começar, nem o tamanho do prejuízo.
O consultor Leandro Barbero, que recentemente deixou a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para se dedicar a sua empresa Pasture View, diz que, primeiramente, é necessário identificar as condições da queimada, pois isso interfere nas decisões de manejo.
A primeira questão a observar é a condição anterior do pasto. Se ele estava bem formado, irá rebrotar; se estava degradado, exigirá intervenção. Segundo, é necessário ver a duração e intensidade do fogo.
“Em queimadas rápidas e leves, a rebrota é favorecida, mas, quando a área queima lentamente, por muito tempo, a temperatura do fogo pode comprometer as reservas da planta e seu banco de sementes”, diz.
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