Analistas recomendam lançar mão de sistemas de proteção de preços mínimos
Por Denis Cardoso
Para os pecuaristas que utilizam – ou desejam utilizar pela primeira vez – a bolsa de derivativos de São Paulo (B3) como ferramenta para garantir margem a seu negócio, os preços futuros da arroba do boi estão convidativos, sugerem os analistas Raphael Galo, da Terra Investimentos (com sede na capital paulista), e Felipe Fabbri, da Scot Consultoria (de Bebedouro, SP). “Desde meados de abril/24 não víamos os contratos futuros do último trimestre do ano nos atuais patamares de preços”, diz Galo. “Após navegar pela bacia das almas, o mercado dá sinais de tempos melhores aos pecuaristas”, ecoa Fabbri, referindo-se não somente aos avanços no mercado futuro, mas também à recuperação mais consistente dos preços físicos observada nas últimas semanas de agosto e no início de setembro (período de fechamento desta edição de DBO).
Na reta final do mês passado, os contratos futuros do boi gordo com vencimento em novembro e dezembro de 2024 superaram a barreira dos R$ 250/@, apontando uma boa diferença em relação ao preço spot (mercado físico).