Segundo o zootecnista Danilo Grandini, momento de repensar a atividade para ter mais carne com menos pasto; CONFIRA o artigo!
Por Danilo Grandini – Zootecnista, com pós-graduacão em análise econômica, e diretor global de marketing para bovinos da Phibro Animal Health.
A frase não é minha, mas repito como se fosse, pois reflete muito do que penso. Das minhas interações com o mercado, ao falar sobre adoção de tecnologias na pecuária de corte, tenho uma sensação mista de “estar chovendo no molhado” e de surpresa ao constatar que muito do que falamos é novidade. Penso que nosso sistema de comercialização geralmente pouco meritocrático, somado ao fato de que, aos meus olhos, estamos no limite de abertura de novas áreas, se traduz em modelos de negócio muito antagônicos.
Os que focam no giro de capital entendem despesas como investimentos. Em tese, são mais abertos às discussões sobre agregação de tecnologias ao sistema produtivo da propriedade. Já aqueles que focam na valorização da terra e do inventário, em tese veem despesa como custo e o tempo como aliado.