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Língua forrageira: um novo método de manejo

Em artigo, o zootecnista Emerson Alexandrino, apresenta um novo método para definir o manejo de entrada e saída dos animais do pasto; CONFIRA!

Por Emerson Alexandrino – Zootecnista com doutorado pela UFV e atualmente professor associado da Universidade Federal do Norte do Tocantins.

Nas duas últimas décadas, o Brasil passou a integrar a elite da bovinocultura de corte mundial, com a segunda maior produção, o maior rebanho comercial e a maior exportação de carne bovina. Isso foi possível graças à profissionalização de todos os elos da cadeia produtiva. Dentro da fazenda, destacam-se vários processos, dentre eles o uso de cultivares mais produtivas e a melhoria no manejo das pastagens.

Desde o início dos anos 2000, têm sido realizadas pesquisas para entender os processos adaptativos de forrageiras tropicais, como o Braquiarão e o Mombaça, ao pastejo. Nesses estudos, constatou-se que, independentemente da espécie, essas plantas têm um padrão comum: os componentes de sua parte aérea, composta por folhas, hastes e material morto (Figura 1), se alteram em resposta ao manejo e sua proporção impacta na eficiência de geração de forragem, bem como no ganho de peso dos animais em pastejo. Verificou-se que a geração de tais componentes depende da quantidade e qualidade da radiação solar que atinge a base da planta.

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