Estudo da USP reforça importância de um plano genético de fêmeas para maior padronização das progênies F1
Por Denis Cardoso
O cruzamento industrial entre as raças Nelore e Angus já está consolidado na pecuária brasileira, porém seus resultados esbarram em um gargalo frequente: a falta de padronização dos produtos destinados ao abate. Lotes contemporâneos de uma mesma fazenda podem apresentar diferenças de até 10 pontos percentuais no rendimento de carcaça e disparidades significativas em relação à maciez da carne, cobertura de gordura e marmoreio.
Qual a origem desse problema? Um estudo científico realizado em fazendas comerciais do Centro-Oeste do País procurou lançar luz sobre o tema, partindo do pressuposto de que, para entender a despadronização das progênies, é preciso investigar não apenas a genética dos pais (no caso do experimento, touros Angus), mas também o perfil das mães (vacas Nelore).