Fazendas adotam práticas focadas em conforto animal desde o nascimento até a terminação, incorporando um quarto “pé” ao conceito de sustentabilidade.
Por Ariosto Mesquita
Antes visto com reservas, um mero modismo ou tendência passageira, o manejo de baixo estresse hoje faz parte do cotidiano de inúmeras fazendas de gado de corte do Brasil. Mais do que isso: as práticas adotadas impactam positivamente o resultado da atividade, seja por meio de mais @s/ha, seja de maior ganho diário. Alguns pecuaristas já incluem o bem-estar na base de sua produção sustentável, transformando o tradicional tripé (ambiental, social e econômico) em quadripé.
É o que faz o Grupo Matsumoto, um conglomerado agropecuário que nasceu no interior do Paraná, com 6 ha, e hoje reúne 19 propriedades, totalizando 20.000 ha nos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, direcionados à produção de soja, milho, milheto, cana-de-açúcar, algodão e carne bovina. Por dois ciclos seguidos (2021/22 e 2022/23) uma das propriedades da empresa – a Fazenda Vitória, em Camapuã (MS) –, foi número 1 em saúde e bem-estar animal no Programa Fazenda Nota 10, iniciativa da JBS com metodologia do Inttegra, focada em melhoria da gestão e produtividade.