Nem sempre a substituição do sal mineral por produtos de consumo mais elevado pode ser vantajosa para o produtor. Analise bem os cenários e sistemas de produção.
Pesquisa mostra que o fornecimento do produto três vezes por semana, ao invés de uma vez por dia, não prejudica desempenho dos animais.
Por Renato Villela
A suplementação a pasto é uma estratégia nutricional referendada pela pesquisa. Vários experimentos já demonstraram o aumento no ganho de peso dos animais. A melhora no desempenho zootécnico, no entanto, nem sempre se converte em mais dinheiro no bolso. Antes de adotar a tecnologia, especialmente no período das águas, o produtor deve se certificar de que explorou todo o potencial produtivo de sua pastagem, para então avaliar se o benefício adicional trazido pelo suplemento vale a pena. Ao fazer as contas, é preciso considerar não apenas o valor da arroba e do suplemento, mas também o custo para fornecê-lo no cocho (logística, combustível e mão de obra).
O agrônomo José Renato Gonçalves, gestor da Fazenda Figueira, estação experimental da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), localizada no município de Londrina (PR), colocou os números no papel. Com base num experimento amparado em valores atuais, Gonçalves concluiu que o retorno financeiro da suplementação com sal mineral foi superior ao da proteico-energética nas águas. Apesar do desempenho dos animais tratados com esta estratégia ter sido superior, a diferença não justificou o investimento.
“Isso mostra que é preciso fazer contas. Se o produtor consegue obter altos ganhos a pasto, com custo baixo, o incremento no desempenho propiciado pela suplementação proteico-energética pode significar apenas um benefício zootécnico e não financeiro”, adverte.
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