Fazenda de Mato Grosso do Sul aposta em “mix forrageiro” para diversificar renda e atender demandas do confinamento, como a produção de feno para dietas de adaptação.
Por Ariosto Mesquita
Por alguns anos, a Santa Clara Agronegócio, em Terenos (MS), chegou a produzir soja e milho irrigados, mas depois a coisa mudou de figura. Sua estratégia, no momento, é destinar a produção de 360 ha sob pivôs (três) exclusivamente à pecuária, seja para atender demandas por volumosos de seu confinamento, seja para venda a terceiros. Essa decisão levou a fazenda a investir pesadamente na diversificação forrageira. Atualmente, ela produz feno e pré-secado (tifton), alfafa, silagem de capim (Zuri) mais milheto e silagem de grão úmido de milho.
Esta última é produzida a partir da compra do grão (já com alta umidade ou seco para reidratação) e tornou-se componente importante na dieta de terminação intensiva da fazenda, ajudando a reduzir o custo de produção por arroba engordada. Conforme calcula Ricardo Goulart, proprietário da Santa Clara, esse custo, que, em julho era de R$ 206,50 nas dietas contendo silagem de capim, cai para R$ 197,40, quando se emprega silagem de grão úmido de milho.