Após assinatura dos primeiros contratos de crédito de carbono, pecuaristas flertam com nova fonte de renda e reforçam argumentos para mostrar ao mercado que a atividade pode ser e é sustentável.
Elinaldo Paniago, da Agropecuária 2E: “Créditos de carbono virão da incorporação de matéria orgânica ao solo”.
Por Ariosto Mesquita
Nos últimos 10 anos, a Fazenda Saltinho, pertencente à Agropecuária 2E e localizada em Camapuã (MS), saiu da condição de propriedade degradada para se transformar numa espécie de vitrine da moderna pecuária brasileira, com foco em produção intensiva sustentável.
As práticas de conservação e os resultados obtidos sob o comando do produtor Elinaldo Ferreira Paniago (43 anos), ecoaram até fora do País, pavimentando um caminho aparentemente sem volta. Em março deste ano, ele assinou contrato com a Agoro Carbon Alliance (braço da Yara Internacional, criado em 2021) e entrou para o seleto grupo de pioneiros da pecuária brasileira habilitados a receber remuneração por crédito de carbono. Já tem até data para o dinheiro chegar: 2029. Seu projeto envolve 1.729 hectares.
Apesar de ainda existirem poucas e pontuais iniciativas nesta área, o fato de o crédito de carbono se tornar remunerador para a pecuária nacional quebra paradigmas e, se bem trabalhado, pode ajudar a mudar (para melhor) a imagem da cadeia produtiva da carne, tanto interna quanto externamente. Afinal, a bovinocultura de corte – tão criticada por emitir gases de efeito estufa e considerada uma vilã do clima – ganha munição para contra-atacar, ao comprovar seu potencial como atividade ambientalmente correta, sequestrando e fixando carbono no solo, o que abre novo canal de renda para os produtores.
Como toda novidade costuma gerar dúvidas, perguntas são inevitáveis: Como isso funciona? É seguro? Quem tem direito? Que remuneração é essa? Que investimento é necessário? Quanto e quando o produtor recebe?
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