Leia o artigo do zootecnista, doutor em Produção Animal pela Unesp de Jaboticabal (SP), Rogério Coan, sobre os passos para o sucesso em projetos de terminação intensiva a pasto
Por Rogério Coan – Zootecnista, doutor em Produção Animal pela Unesp de Jaboticabal (SP), MBA em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e diretor técnico da Coan Consultoria.
Muitos produtores encontram dificuldades para obter bons resultados na terminação intensiva a pasto (TIP) e não sabem porquê. Neste texto, dividido em duas partes (a primeira publicada agora e a segunda na próxima edição), vou tentar esclarecer algumas dessas dúvidas, visando um melhor uso da técnica. Para começar, é preciso entender a fisiologia do boi.
Observando sua curva de crescimento, vemos que a fase de terminação corresponde ao momento em que ele se aproxima da puberdade e passa a depositar maior quantidade de tecido adiposo, diminuindo a produção de tecido muscular. Essa mudança fisiológica aumenta a exigência de energia para ganho de peso, porque a deposição de tecido adiposo é um processo menos eficiente por unidade de massa do que o muscular.