O sucesso do Programa Precoce MS, que já repassou neste ano quase R$ 86 milhões aos pecuaristas de Mato Grosso do Sul, ultrapassou fronteiras e trouxe para Mato Grosso do Sul uma delegação de secretários e produtores de gado de Tocantins e Goiás.
O objetivo da visita da delegação, composta pelo secretário de Agricultura de Tocantins, Jaime Café e técnicos; o presidente da Associação de Produtores de Novilho Precoce de Goiás, Ricardo Passos, além de pecuaristas, foi conhecer em detalhes o programa.
Na tarde desta terça-feira (17) eles foram recebidos pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck e a equipe de Pecuária da secretaria, coordenada pelo médico-veterinário Marivaldo Miranda.
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A gestora do Precoce MS Gladys Espíndola detalhou o programa, que tem por objetivo aumentar o desfrute do rebanho de corte sul-mato-grossense com animais cada vez mais precoces. Neste ano foram abatidos 1.035.663 animais, em 26 frigoríficos cadastrados no programa, com média de idade de 22,5 meses, informa a Semadesc
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Segundo a médica-veterinária, o programa nasceu Novilho Precoce em 1992 e em 2017 foi remodelado. Houve uma adaptação ao mercado que mostrou para o governo estadual que, além de pagar pela precocidade, seria importante premiar o produtor pelo processo produtivo.
De acordo com o coordenador de Pecuária da Semadesc Marivaldo Miranda, a meta da visita foi conhecer o Precoce MS para levar a ideia para estes estados.
“O foco da equipe foi conhecer o Precoce MS. Em Goiás, eles já têm uma associação e inclusive vieram conhecer fazendas e a Associação de Produtores de Novilho Precoce aqui em MS no mês passado. O pessoal gostou tanto, que resolveu trazer o grupo para conhecer o programa do governo”, salientou Miranda.
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Ele afirmou que a delegação ficou impressionada com a apresentação do secretário Jaime Verruck que deu uma aula sobre a economia do MS e ainda falou sobre o programa, que concede incentivos e para obter uma produção pecuária mais precoce e sustentável.
“O grupo entendeu a necessidade de organização dos produtores e a produção. E esta é uma das diretrizes do programa no Estado que busca valorizar o associativismo, a organização da cadeia e também da produção para que o produtor fique menos dependente das grandes empresas e oscilações de mercado”, frisou.
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Jaime Verruck enfatizou que o MS teve um salto na produção pecuária. Dados mostram que nos últimos 12 anos, mesmo com redução de 14% no rebanho e 5% no volume de abates, o Estado ampliou em 6,5% a produção de carne bovina.
“Isso demonstra que estamos ampliando a nossa produtividade, o peso de carcaça, além de estar encurtando o ciclo. A mudança no perfil de abate com crescimento da participação dos animais de 12 a 24 meses, e a redução dos animais com mais de 36 meses é um indicativo forte de aumento de eficiência do produtor e produtividade do rebanho”, pontuou o titular da Semadesc.
O Precoce MS ainda tem a pegada da sustentabilidade. O programa promove a utilização de práticas e tecnologias de baixo carbono, em contribuição ao meio ambiente do momento em que reduz o abate do animal para 16 meses e incentiva o uso de sistemas como Integração-Lavoura-Pecuária e Floresta.
“Nosso Estado tem o compromisso de chegar até 2030 nesta condição de Carbono Neutro e a pecuária moderna e mais sustentável é um dos instrumentos para esta concretização”, finalizou o secretário.
Fonte: Ascom Semadesc / Governo de MS