Os preços futuros de milho registraram expressivos ganhos na segunda-feira (9/9), informa a Agrifatto, com base em dados da bolsa de derivativos B3, com sede na capital paulista.
“Além da valorização das cotações externas da commodity, o fortalecimento dos preços domésticos do cereal vem contribuindo para o movimento de alta observado na bolsa brasileira”, destaca a consultoria.
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O contrato com vencimento em novembro/24 terminou o pregão de 9/9 cotado a R$ 67,71/saca, com alta diária de 2,33%, de acordo com dados da B3.
Por sua vez, com 12,751 mil contratos negociados na segunda-feira, o papel com vencimento em novembro/24 rompeu uma importante resistência no gráfico diário, encerrando o pregão na casa dos R$ 67/saca.
“Caso o movimento de alta continue, o próximo objetivo de preço (para novembro/24) está na região dos R$ 69,36. No entanto, se houver uma correção para baixo, o contrato poderá encontrar suporte no intervalo entre R$ 65,76 e R$ 66,05”, analisa a Agrifatto.
No primeiro dia desta semana, o Indicador Cepea do milho (praça de Campinas, SP) fechou o dia valendo R$ 62,33/saca, com alta diária de 0,26%,
Milho norte-americano
Na bolsa de Chicago (CBOT), os futuros de milho apresentaram leves oscilações de alta no início da semana, refletindo a valorização dos contratos de trigo e do complexo soja.
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O contrato do milho para entrega em dezembro/24 (CZ24) subiu 0,25% e fechou a sessão diurna de segunda-feira da CBOT cotado a US$ 4,07/bushel.
“Os agentes permaneceram atentos aos dados iniciais da colheita de milho nos EUA e ao nível do Rio Mississippi, que pode impactar o ritmo das vendas do cereal norte-americano”, relata a Agrifatto.
Preço de exportação recua
Nos primeiros 5 dias úteis de setembro/24, o Brasil exportou 1,55 milhão de toneladas de milho, com uma movimentação média diária de 311,6 mil/tonelada/dia, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Chamou a atenção dos analistas da Agrifatto o recuo no preço médio do cereal embarcado na primeira semana deste mês.
No período, a cotação média do cereal ficou em US$ 194,87/tonelada, uma queda de 0,31% sobre o valor médio obtido na semana anterior e 18,5% menor quando comparada ao preço médio de igualo período de setembro/23. Trata-se do menor valor dos últimos 12 meses, segundo apuração da Agrifatto.