O Canadá, país que neste mês reabriu o seu mercado para a carne bovina brasileira, resolveu “pegar pesado” com o seu vizinho da América do Norte. No início desta semana, a Agência Canadense de Inspeção Alimentar (CFIA, na sigla em inglês) soltou comunicado aconselhando os pecuárias canadenses a não levar os seus animais aos próximos eventos pecuários promovidos nos Estados Unidos, devido ao risco iminente de contaminação de gripe aviária (HPAI, sigla em inglês para Highly Pathogenic Avian Influenza) ao sul da fronteira.
Desde março/24, vários estados norte-americanos relataram surtos de gripe aviária em rebanhos de gado leiteiro. Até o momento, não houve casos confirmados em animais canadense.
Em nota, a CFIA diz que reconhece a “importância comercial desses tradicionais eventos para os pecuaristas canadenses, mas, dadas as circunstâncias atuais, tais encontros podem representar um risco de introdução e disseminação do vírus no Canadá, impactando negativamente a saúde dos animais”.
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Quarentenas
Mas, caso os produtores do Canadá escolham viajar com os seus animais para zonas de riscos de gripe viária, todo o gado canadense – de corte ou leite – deverá permanecer nos Estados Unidos por 60 dias.
Além disso, a CFIA recomenda isolar os animais por 21 dias após seu retorno, de acordo com o Padrão Canadense de Biossegurança em Fazendas de Gado de Corte.
Mercado Pecuário
Quer mais análises sobre o mercado do boi gordo? Acompanhe o programa Mercado Pecuário, toda quarta-feira no DBO Play. Apesentado pela jornalista Juliana Camargo, o programa é uma referência para o pecuarista que quer se manter atualizado sobre os principais assuntos que cercam o setor.
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