A Associação Brasileira de Angus (ABA) acaba de estabelecer uma parceria estratégica com o Sebrae de Santa Catarina e do Paraná, que pretende democratizar o acesso a tecnologias como a avaliação genômica e a ultrassonografia de carcaça para pequenos e médios produtores.
Por meio do programa de estímulo à inovação Sebraetec, a iniciativa visa subsidiar o acesso a essas tecnologias, melhorar as informações de seleção dos criatórios brasileiros e ampliar o número de animais Angus com genotipagem, consolidando o Brasil como referência em melhoramento genético da raça.
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Atualmente, a Associação Brasileira de Angus já conta com mais de 16 mil animais com avaliação genômica.
No Paraná, a parceria prevê a realização de mais de 2 mil avaliações genômicas e 500 ultrassons de carcaça, enquanto em Santa Catarina, a expectativa é de 600 avaliações genômicas este ano.
Essa ação é uma continuidade de um projeto de sucesso iniciado no ano passado, no Rio Grande do Sul, onde mais de 2 mil genotipagens e ultrassonografias de carcaças foram realizadas em colaboração com o Sebrae do estado.
A iniciativa é direcionada a propriedades rurais criadoras de Angus, de pequeno a médio porte, informa a ABA.
“Estamos, com essa parceria, garantindo que a tecnologia chegue a um número maior de produtores e, ainda, beneficiando todos os criadores de Angus ao ampliar a quantidade de informações disponíveis da raça”, explica, em nota, Mateus Pivato, gerente de fomento da Associação Brasileira de Angus.
Benefícios das tecnologias
A seleção por meio da genômica traz enormes possibilidades para o aprimoramento e rapidez no melhoramento genético do rebanho, oferecendo informações com maior acurácia sobre características de interesse econômico.
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Já a ultrassonografia possibilita a observação de estruturas corporais dos animais como a espessura de gordura subcutânea (EGS), a deposição de gordura intramuscular (marmoreio) e a área do músculo longissimus, contribuindo no aprimoramento genético da raça.
“Essas características estão diretamente relacionadas à melhora no rendimento cárneo, à qualidade da carne e à precocidade de acabamento. Informações que vão para o banco de dados da associação e acelera o processo de melhoramento genético da raça como um todo”, explica Pivato.
Fonte: Ascom ABA