Nessa semana de virada de mês, a Agência France-Presse (AFP) divulgou notícia sobre o preço da carne bovina nos Estados Unidos. Ele disparou.
Em três anos, o bife deles (filé mignon) saltou 27%. Nos últimos 12 meses, com uma inflação moderada de 3,7%, os melhores cortes aumentaram no varejo em 9,7%.
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Tudo isso ocorre em função de uma forte redução na oferta de gado, explicada por uma forte estiagem que afeta as áreas produtoras (grandes planícies americanas).
Em cinco anos, a quantidade de bovinos caiu quase 10%, de acordo com os números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Entendendo o que essa conjuntura afeta o mercado internacional, cenário onde o Brasil também tem papel protagonista, Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria, destaca o ciclo de alta da bovinocultura de corte dos EUA, configurando quadro inverso ao do país do boi verde.
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Se falta carne nos EUA, o “Tio Sam” é obrigado a continuar reduzindo suas exportações e ampliando as importações.
Sem perspectivas de grandes alterações para o mercado internacional, destacando a posição de oferta crescente australiana, Hyberville Neto, outro especialista, diretor da HN AGRO, analisa.
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