Novembro é um mês-chave para o manejo sanitário de bovinos

Confira o que está no ‘Radar Sanitário” para novembro; coluna do médico veterinário e professor Enrico Ortolani trata das rotinas no manejo dos rebanhos de corte

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Por Enrico Ortolani – Professor titular de Clínica de Ruminantes da FMVZ-USP (ortolani@usp.br). Colaboração pontual de Lucas Alencar, doutorando em Clínica Veterinária, no Depto. de Clínica Médica da FMVZ-USP.

Essa coluna consta de duas partes: A) Manejo Sanitário de bovinos para o mês; B) Registro recente de doenças transmissíveis ou não, sugerindo medidas para suas prevenções. Tais registros são obtidos com o apoio das Agências Estaduais de Defesa Sanitária Animal, do MAPA, e da rede de contato de veterinários de campo, assim como minhas observações.

MANEJO SANITÁRIO

Novembro é um dos meses-chave para o manejo sanitário, centrado na campanha oficial de vacinação contra brucelose e a vermifugação estratégica em todo o Brasil.

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VACINAÇÃO CONTRA BRUCELOSE

Com exceção de Santa Catarina, a vacinação contra brucelose com a vacina “B19”, é obrigatória em todas as bezerras de três a oito meses de idade, sob supervisão e controle de um veterinário credenciado no MAPA. Não se recomenda a vacinação concomitante de brucelose e da vacina contra as clostridioses (manqueira, tétano, botulismo etc.), pois trabalho brasileiro demonstrou que a produção de anticorpos contra estas doenças é menor, recomendando a vacinação contra clostridioses 30 dias depois da imunização contra brucelose.

Em Santa Catarina é proibido o uso da vacina “B19”, sendo obrigatório o uso da vacina RB51 nos rebanhos que tiveram surtos da doença e facultativo nas propriedades que não registraram a enfermidade. E outros estados é permitido o uso da vacina RB51 em fêmeas superiores a oito meses de idade.

VERMIFUGAÇÃO ESTRATÉGICA

Vários estudos brasileiros verificaram os melhores momentos no ano para a vermifugação estratégica dos bovinos, com o intuito de diminuir o número de vermes no organismo e no ambiente.

BRASIL CENTRAL – Para as áreas do Brasil, chamado de Central (Nordeste de Santa Catarina, Paraná, todo sudeste e centro-oeste, Tocantins, centro sul da Bahia, região amazônica do Maranhão, Rondônia, Acre e sul do Pará), recomenda-se a vermifugação segundo o esquema “5-8-11” (maio; agosto e novembro). Para novembro eu recomendo a vermifugação com o princípio ativo Moxidectina 10%. Nesse esquema, tratam-se todos os bovinos da desmama até os 24 meses de vida. Animais vermifugados nesse esquema ganham, por ano, 70 kg a mais de peso em relação aos não tratados e 30 kg a mais em relação aos vacinados apenas nos meses maio e novembro.

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EXTREMO SUL – Para o estado Rio Grande do Sul e noroeste e sul de Santa Catarina (esquema 3-6-7-11) o mês de novembro coincide com o Brasil Central, recomendando-se o mesmo tratamento com o princípio ativo (Moxidectina 10%).

SURTOS E FOCOS DE DOENÇAS NO BRASIL

SURTOS DE ANAPLASMOSE EM BEZERROS JOVENS NO RS

Importante parasitologista veterinário acompanhou e descreveu dois surtos de anaplasmose em bezerros recém-nascidos (primeiros cinco dias de vida) e com 30 a 40 dias de idade, em dois rebanhos diferentes da raça Braford, criados no município de Uruguaiana, na fronteira com o Uruguai.

No primeiro deles morreram três animais e exigiu o tratamento de três outros bezerros, num lote 57 recém-nascidos (10,5 % de morbidade, 50 % de letalidade). Os animais aparentemente nasceram bem e chegaram a mamar o colostro, mas nos cinco dias posteriores manifestaram um quadro de tristeza, febre, anemia e ligeira amarelecimento dos olhos (da esclerótica), que antecedeu a morte dentro de uma semana de vida.

Neste caso foi feito um diagnóstico clínico e laboratorial de anaplasmose “congênita”, ou seja, os bezerros contraíram a bactéria (Anaplasma marginale) da própria mãe, ainda no útero, manifestando plenamente a doença em seguida ao nascimento. A quantidade de hemácias (glóbulos vermelhos) examinadas contendo a bactéria variava de 20% a 50%, considerada muito alta.

Esse quadro congênito pode ser oriundo de anaplasmose aguda ou crônica na vaca gestante, propiciando a passagem do agente bacteriano pela placenta. Embora, bezerros de raças taurinas ou cruzadas tenham uma frequência maior de anaplasmose congênita, devido a maior chance de serem infestados por carrapatos, recém-nascidos da raça Nelore também podem ser acometidos em diferentes regiões do país.

O outro surto aconteceu em bezerros com 30 a 40 dias de vida, nascidos aparentemente normais, oriundos de vacas submetidas à IATF. No primeiro dia de vida os bezerros foram medicados com um vermífugo e um antibiótico injetáveis, por via subcutânea e intramuscular, respectivamente, pelo próprio tratador. Segundo apuração, o funcionário usava para medicação dos animais poucas agulhas, não devidamente desinfetadas.

Os primeiros sintomas foram o não acompanhamento da mãe, febre, anemia, amarelecimento dos olhos, desidratação, queda e morte. Dos 96 bezerros nascidos no lote, cinco morreram e outros sete adoeceram (12,5 % de morbidade e 42% de letalidade), mas foram eficientemente tratados. Semelhante ao caso acima descrito, foi isolado de sangue periférico a bactéria Anaplasma marginale, em grande número.

Na necrópsia encontraram-se os seguintes achados:  baço e fígado aumentados, congestão nos pulmões e presença de icterícia. Para prevenir o surgimento de novos casos, visto que os bezerros tinham alto valor zootécnico, o veterinário realizou um tratamento metafilático, em todos os bezerros aparentemente sadios, não surgindo novos casos após a terapia.

Tudo indica que esse surto foi causado por transmissão da bactéria através de agulha contaminada, empregada na prevenção da bicheira e de uma possível onfalite (causa iatrogênica). Para a prevenção do problema foi recomendado o uso de agulhas descartáveis, para cada animal, na injeção de medicamentos no primeiro dia de vida.

Mucosa ocular “anêmica”.
Hemácias infectadas p/ a. marginale.
Pulmões com congestão.

98 BOVINOS FULMINADOS POR RAIO EM RONDÔNIA

Tudo aconteceu muito rápido, segundo apurou o IDARON (Agência de Defesa Sanitária de Rondônia) com o proprietário de uma grande fazenda no município de Parecis. Às 20 h do dia 13/10 chovia muito, tempestade estava acompanhada de contínuos raios e trovões, que interrompeu a energética elétrica na região por mais de um dia. Na manhã seguinte, encontraram mortos 98 bovinos (52 vacas; 30 novilhas; e 16 machinhos e fêmeas desmamadas) da raça Nelore, que estavam agrupados numa área de 50 m2, em um único piquete.

Interessantemente, cerca de outros 50 animais manejados no mesmo piquete se encontravam sadios. Segundo o IDARON o piquete além do ser o mais alto da propriedade, não continha árvores no seu interior e as cercas estavam longe do local do desastre. O prejuízo foi alto. Segundo o IDARON, que calculou a perda dos animais pelo preço do mercado esse valor estaria em torno R$ 240 mil, mas o proprietário estimou em R$ 300 mil. Os animais não estavam segurados.

A cena vista foi macabra! Os bovinos estavam “inchados” e em rigor mortis (endurecimento da musculatura); muitos animais apresentavam a extremidade da língua decepada, acompanhada de contração da mandíbula; ao lado de algumas vacas encontraram fetos abortados, com idade estimada de dois a três meses de vida. Dois animais tinham as entranhas abertas, com a exposição de vísceras, e boa parte estava com a cabeça voltada para baixo.

Chuvas intensas acompanhadas com raios induzem um rápido agrupamento de animais, muitas vezes em baixo de grandes árvores ou na mata, ou mesmo ao lado de cercas. Assim, grande parte dos bovinos mortos por raios são encontrados em baixo de árvores e ao lado de cercas. Mas, pelo fato de não existir árvores no local e o gado estar longe de cercas, os animais se reuniram, em dois grupos, em outros locais escolhidos. Certamente, o raio atingiu um dos grupos e a descarga elétrica se difundiu pelo solo úmido matando todos os bovinos reunidos.

Uma forte descarga elétrica, produzida pelo raio, danifica os tecidos do sistema nervoso e podem matar a bovino por parada cardiorespiratória. O choque deve ter provocado uma contração súbita da musculatura da mandíbula e do útero provocando a decepação da língua e os abortamentos, respectivamente.

Segundo o ELAT (Grupo de Eletricidade Atmosférica) o Brasil é o país com a maior concentração de raios do planeta. Em número de raios a região Amazônica é imbatível, porém se for considerada a quantidade de raios por km2 a liderança passa para SP, RJ, RS, PR e MS. Por sinal, tivemos informação que ocorreram mortes de bovinos por raios, mas em quantidade bem inferior, nos estados de SP e RS.

A prevenção contra raios para bovinos criados extensivamente é complexa e difícil de ser realizada. Mas, recomenda-se que as cercas não sejam contínuas, ou seja, que tenha um espaçamento a cada 50 a 100 metros entre moirões, para impedir a transmissão da descarga elétrica pelos fios de arame, que pode se deslocar por até 3 km.

Os bovinos morreram agrupados (Foto: G1).

CLOSTRIDIOSES MATAM EM CONFINAMENTO PAULISTA

Veterinário extensionista acompanhou a mortalidade de 40 bovinos (num lote de 380 animais morbidade de 10,5 %, letalidade de 100%), num pequeno confinamento paulista (± 4.000 cabeças), situado no centro do estado.

Devido à falta de bois magros na região, o confinamento comprou esse lote de bovinos mestiços leiteiros num leilão, no norte de Minas Gerais.  A condição corporal dos animais era de regular (2,5/ em 5) a magra (2 / em 5), com idade estimada entre dois a três anos de vida.

A viagem foi longa e demorou cerca de 40 h. Assim que chegaram ao centro de engorda foram imediatamente pesados, vermifugados e vacinados contra uma série de clostridioses (carbúnculo sintomático, tétano, botulismo, hemoglobinúria bacilar, enterotoxemia causada por C. perfringens tipo C e D, hepatite necrótica e gangrena gasosa).

Em seguida, foram introduzidos no confinamento recebendo imediatamente a dieta final (50% de silagem de milho úmido, bagaço de cana-de-açúcar, casquinha de soja e silagem de milho, farelo de soja e suplemento mineral), correspondente a 2% do peso vivo. O consumo de alimento (avaliado pela quantidade de oferecimento de ração e pela leitura de cocho) não foi grande nos primeiros quatro a cinco dias, se elevando grandemente em seguida.

A partir do 7º dia começaram a morrer bovinos (n= 23), com ambas condições corporais, em que os tratadores percebiam que no dia anterior os animais ficavam abatidos e não comiam, e pela manhã morriam, ou já estavam mortos. À necrópsia chamava a atenção as alças do intestino delgado (segmentos do jejuno e do íleo), que se apresentavam bem avermelhadas e com a presença de gás. No seu interior detectava-se a presença de conteúdo sanguinolento (hemorrágico), com secreção clara e espessa (fibrinosa).

A suspeita clínica do caso foi de enterotoxemia, produzida pela bactéria Clostridium perfringens, que normalmente habita o intestino, mas que em condições anormais, devido à grande passagem de açúcares (amido oriundo da silagem de grão úmido) neste órgão tenha se multiplicado excessivamente, produzindo uma toxina que causa necrose de grandes áreas do intestino, gerando morte súbita.

Essa enfermidade é também chamada de doença da superalimentação, pois supõem-se, no presente caso, que passado os primeiros dias de adaptação ao novo ambiente os animais comeram bastante, aumentando a chance de passagem rápida de muito amido para os intestinos.      Para prevenir novos surtos, o veterinário sugeriu um maior tempo de adaptação à dieta, aumentando aos poucos o oferecimento da silagem úmida de grãos de milho

A partir do 10º dia começaram ocorrer mortes súbitas (n=17) de bovinos com melhor condição corporal. Apenas em um deles constatou-se que no dia anterior à morte o animal mancava e andava com muita dificuldade e rigidez. As rezes mortas se apresentavam com os membros traseiros geralmente esticados e rígidos. Ao toque da região inchada da musculatura das pernas traseiras (Foto) detectava-se um ruído de estalar (crepitação), indicando a presença de gás na região.

O quadro foi diagnosticado como carbúnculo sintomático, popularmente chamado de ‘manqueira”, que também é uma clostridiose. Essa doença acomete os animais mais bonitos do lote, que estão em rápido crescimento de massa musculares. Aí nesses tecidos, em especial se forem lesionados, há o rápido crescimento da bactéria Clostridium chauvei, que produz uma toxina que lesa as massas musculares, o diafragma e a musculatura cardíaca, matando o animal rapidamente.

A vacinação aos quatro e cinco meses de idade protegem contra a doença, mas nesse caso acredita-se que as rezes desse lote nunca tinham sido vacinadas contra clostridiose, e a imunização na entrada do confinamento não ofereceu proteção suficiente, por não produzir anticorpos em quantidade contra a toxina, a qual só ocorre após 15 dias ou mais da imunização. Acredita-se que outro fator predisponente para o surgimento dessa doença foi o estresse do leilão e do transporte que devem ter lesionado a musculatura, facilitando o desenvolvimento de C. chouvei nos tecidos.

Bovino acometido de enterotoxemia.
Foto ilustrativa de carbúnculo sintomático.

SURTO ANORMAL DE BRONQUIPNEUMONIA EM CONFINAMENTO

Veterinário extensionista diagnosticou um surto de grandes proporções de brônquio-pneumonia em um boitel/confinamento paulista. A doença se manifestou num lote de 100 bovinos, da raça Nelore ou azebuados, com 380 a 400 kg de peso e condição corporal regular (2,5/5), oriundos da região norte do estado de Tocantins. A viagem de translocação demorou dois dias e meio.

Na chegada ao centro de engorda os animais foram imunizados contra clostridiose, vermifugados, pesados e brincados. Em seguida, foram introduzidos no confinamento, recebendo dieta de adaptação, com oferecendo pequena quantidade de grãos energéticos na primeira semana. Tal adaptação durou 14 dias e transcorreu normalmente. No terceiro e quarto dia de cocho ocorreu na região uma súbita e pronunciada queda de temperatura (mínima de 8º C) acompanhada de chuva intermitente.

No 7º dia de confinamento alguns animais apresentaram um quadro manifestado por apatia, isolamento do lote, grande diminuição do consumo de alimentos, febre, e ligeiro aumento da frequência respiratória. Parte deles também eliminou pelas narinas uma secreção sero-mucosa, e em alguns deles lacrimejamento bilateral discreto, mas contínuo (epífora).

Com o surgimento de muito casos os funcionários “leitores de saúde” passaram a inspecionar esse lote de uma para três vezes por dia.  Mesmo assim, no decorrer da semana seguinte, foram surgindo três a quatro casos novos diários, atingindo um total de 35, com morte de 20 deles (morbidade 35%; 57 % de letalidade). A maioria dos doentes, que sucumbiram, foram tratados sem sucesso com antibióticos de amplo espectro. Frente a isso o veterinário recomendou a equipe de leitura de saúde a retirada imediata de bovinos doente do lote e completo isolamento dos mesmos, interrompendo em poucos dias o surto.

Acredita-se que a grave brônquio-pneumonia nesses animais tenha sido causada inicialmente por um agente viral (vírus sincicial respiratório), acompanhada em seguida de outras bactérias oportunistas (Mannheimia heamolytica, ou Histophylus somni), complicando grandemente o caso.

Outros bovinos que entraram no confinamento ao mesmo tempo do referido lote, mas que vieram de localidades bem mais próximas, tiveram baixa morbidade (2% a 3%) de quadros respiratórios, sem nenhuma morte, inclusive com ação efetiva do uso dos mesmos antibióticos, a despeito de terem sido submetidos a idêntica queda de temperatura ambiente. Supõem-se no referido caso que essa alteração ambiental e o estresse da viagem tenha reativado o vírus de algum bovino do lote, que já tenha tido a doença, iniciando a contaminação e o espraiamento da enfermidade em outros animais do lote estressado.

Bovino com quadro respiratório (Foto: Henderson Ayres).

ARTROGRIPOSE EM BEZERROS RECÉM-NASCIDOS NELORES

Antes de mais nada, a palavra artrogripose vem do grego e significa artro = articulação ou junta; gripose = curvado, ou em gancho. Veterinário ligado à Empresa informou o nascimento de sete bezerros da raça Nelore nascidos com artrogripose em duas fazendas paulista, entre mais de 1000 recém-nascidos. Os animais foram produto de IATF, com uso de touros selecionados.

A artrogripose ocorre esporadicamente e pode ser gerada por algumas condições, com destaque à alteração genética. Em boa parte dos casos (60%) essa má-formação atinge os membros dianteiros, ou só os traseiros (25%) e nos demais 15% todos os membros. Em muitas condições ela vem acompanhada também de má-formação no céu da boca (palato duro) e/ou de deformidades de coluna vertebral (cifose ou escoliose). Muitas dessas associações de deformidades ocorrem em vacas gestantes de ingerem tremoço ( não presente nas pastagens brasileiras) ou que são contaminadas pelo vírus Akabane, não descrito ainda no Brasil.

Assim, a alteração genética parece ser a causa mais frequente dos bezerros nascidos com artrogripose por aqui. Para desenvolver essa anomalia tanto o touro como a vaca têm que ter um gene para a doença e por azar ambos têm que doar para a formação do feto o gene alterado, ou seja, com um caráter homozigoto recessivo. Em rebanhos que os cruzamentos são consanguíneos aumentam a chance de surgimento do problema.

Essa alteração genética promoverá na gestação uma atrofia dos músculos (flexores) que fazem a extremidade da perna ficar retos e não dobrados, associado ao menor número de neurônios na medula que os estimulam os músculos se contraírem. A artrogripose principalmente dos membros da frente pode levar a complicações no parto exigindo assistência veterinária.

A recuperação de bezerros com artrogripose pode ser feita, após cirurgia específica e colocação de talas nos membros afetados para mantê-los esticados. Mesmo assim, o deslocamento e movimentação do animal dificilmente será normal e muito optam pelo sacrifício.

Nesse caso foi sugerido aos proprietários levantarem a origem paterna dos bezerros e evitar, em futuras gestações, o uso destes reprodutores em vaca que geraram bezerros com artrogripose.

Bezerro com artrogripose de membros posteriores.

Mande sua notícia da presença de focos ou surtos recentes dos mais variados tipos de doenças em gado de corte para o seguinte email: ortolani@usp.br

 

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