A segunda semana de maio começou em ritmo moroso no mercado físico do boi gordo, mas a pressão de baixa na arroba se manteve na maioria das praças brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.
“Como de costume, a segunda-feira teve poucos negócios, pois boa parte das indústria frigoríficas compraram boiadas suficiente para deixar as escalas de abate programadas para os próximos dias”, relata a Scot Consultoria.
Pelos dados apurados pela Scot, neste primeiro dia da semana, o boi gordo paulista perdeu mais R$ 2/@, chegando a R$ 260/@, no prazo, valor bruto (animal “comum”, sem prêmio-exportação).
Continue depois da publicidade
Por sua vez, os preços da vaca e da novilha gordas ficaram estáveis em São Paulo, e seguem em R$ 240/@ e R$ 252/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), acrescenta a Scot.
O “boi-China” (abatido com até 30 meses de idade) também não sofreu alteração – é negociado por R$ 270/@ no mercado paulista (valor bruto e a prazo).
VEJA TAMBÉM | Volume das exportações de carne bovina brasileira caiu 25% em abril, aponta Abrafrigo
Segundo a consultoria Agrifatto, a oferta de boi gordo segue elevada, resultando no alongamento das escalas de abate e em uma pressão baixista nos preços do mercado físico.
Continue depois da publicidade
“A média brasileira das programações de abate registrou um dia de alta no comparativo semanal, fechando a última semana em 11 dias úteis”, informa a Agrifatto.
Em São Paulo, continua a consultoria, as escalas seguem em estabilidade, também com 11 dias úteis programados.
Nesta semana, acredita a S&P Global Commodity Insights, as expectativas em relação ao consumo doméstico (de carne bovina) são positivas devido ao domingo de Dias das Mães, período marcado pelas comemorações entre familiares, o que significa uma demanda maior pelos cortes de churrascos e/ou outras receitas tradicionais feitas com a proteína vermelha, de longe a preferida dos brasileiros.
De acordo com a Scot Consultoria, nas últimas semanas, seguindo a toada do mercado do boi gordo, as cotações caíram no mercado atacadista de carne bovina com osso.
Concomitantemente, os preços de outras proteínas de origem animal (suínos, frangos e ovos) subiram, comparam os analistas da Scot.
“Desse modo, a competitividade entre a carne bovina e as outras proteínas tem melhorado”, informa a consultoria.
Cotações máximas de machos e fêmeas nesta segunda-feira, 8/5
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 249/@ (à vista)
vaca a R$ 224/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 226/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 222/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 234/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca R$ 217/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 256/@ (à vista)
vaca a R$ 227/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 211/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 231/@ (à vista)
vaca a R$ 220/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 224/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 219/@ (prazo)
vaca a R$ 214/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 233/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 220/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 217/@ (à vista)
vaca a R$ 197/@ (à vista)
MA-Açailândia:
boi a R$ 217/@ (à vista)
vaca a R$ 202/@ (à vista)