Na última sexta-feira, o Indicador do boi gordo Esalq/B3 fechou em R$ 156,60, com retração diária de 1,1%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). No entanto, na semana passada, o mesmo indicador alcançou R$ 160,40 (na terça-feira, dia 17), o que significou o maior valor diário, em termos nominais, da série divulgada pelo Cepea desde 1994.
Segundo pesquisadores do centro de pesquisa, a valorização do animal está atrelada ao bom ritmo das exportações, que tem elevado a demanda de frigoríficos por novos lotes. Além disso, observa o Cepea, a oferta de animais prontos para abate está relativamente baixa, impulsionando as cotações da arroba.
Continue depois da publicidade
Segunda-feira com ritmo maior de negócios
Neste início de semana, o mercado brasileiro do boi gordo começou mais ativo, diferente da tradicional segunda-feira, dia de poucos negócios, relata a Informa Economics FNP.
“Foram observadas algumas altas nas cotações diante da necessidade da indústria em recompor as curtíssimas escalas de abate”, ilustra a consultoria, acrescentando que a maioria das plantas conta com programações de apenas 3 a 4 dias úteis.
Com esta situação mais urgente de compra, algumas praças atuaram mais ativamente, valorizando a arroba, reforça FNP. Contudo, permanece o quadro de escassez de animais prontos para abate, refletindo o período atual de entressafra.
No Estado de São Paulo, após alguns dias de forte resistência a alta nos preços, os agentes ofertantes conseguiram vender alguns lotes a preços mais altos, rompendo os patamares nominais históricos de R$ 161/@, destaca a FNP.
Continue depois da publicidade