O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira, 6, que é essencial desonerar 100% as exportações brasileiras e citou o potencial do País no mercado “verde”.
“O Brasil está em um momento interessante, visto como um dos países de matriz energética mais limpa do mundo”, pontuou o ministro, que argumentou que há mercado para o País se colocar como um grande exportador de energia limpa ou de produtos verdes.
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A reforma tributária, emendou, ajudará nesse processo.
“Hoje a indústria precisa reaver o crédito de ICMS de produtos exportados, leva anos. Agora, não está nem que pagar, logo não terá que reaver. É uma mudança de filosofia.”
Haddad defendeu que a estratégia não diminui a importância do mercado interno, que para o ministro será ainda mais relevante se o mercado potencial for maior.
“Para isso, a desoneração das exportações e o Plano de Transição Ecológica são fatores essenciais.”
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Ao comentar sobre o fomento à produtividade da indústria, Haddad também afirmou não ser contra incentivos, desde que sejam transparentes. O ministro citou como exemplo o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR).
Haddad participou na manhã desta segunda-feira de evento do BTG Pactual, em São Paulo.
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