Prazo para suspender vacinação gera embate

Bloco IV se articula para fazer última campanha de vacinação contra a aftosa em 2022. Mapa resiste à proposta e quer prorrogar por mais um ano.

IV Encontro Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa, em Cuiabá, reuniu 135 pessoas.  (Fotos: Bruno Oliveira)

Por Renato Villela

Construído a “várias mãos” em 2017, o Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa 2017-2026), vive um desencontro. A harmonia entre o setor produtivo e a esfera pública, que forjou o programa para retirada da vacina contra a febre aftosa, parece ter ficado para trás. Primeiro foi o Paraná, que se antecipou ao calendário e deixou de vacinar em 2019. Embora iniciativas individuais estivessem previstas no plano, já era um sinal de que os Estados estavam dispostos a tomar a dianteira à revelia do cronograma oficial.

Não tardou e o Rio Grande do Sul seguiu o vizinho, o que obrigou a um reordenamento dos blocos. Em maio deste ano, os Estados sulinos (bloco V), junto com Rondônia e Acre, partes do Amazonas e Mato Grosso (bloco I) foram reconhecidos pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) como livres de aftosa sem vacinação.

Realizado no dia 30 de setembro, em Cuiabá (MT), o IV Encontro Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa expôs novas fissuras no plano. Desta vez, porém, o desconforto ficou mais evidente. O evento reuniu lideranças do setor, profissionais de defesa sanitária e autoridades públicas, com vontades distintas.

Capitaneado pelo Mato Grosso, o bloco IV, que abriga 60% do rebanho nacional e é composto por 10 Estados (BA, SE, RJ, SP, MG, GO, MT, TO, MS) e o Distrito Federal, manifestou a intenção de fazer a última campanha de vacinação em 2022. Contrário à proposta, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), preferiu prorrogar por mais um ano a data prevista no Pnefa.

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Construído a “várias mãos” em 2017, o Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa 2017-2026), vive um desencontro. A harmonia entre o setor produtivo e a esfera pública, que forjou o programa para retirada da vacina contra a febre aftosa, parece ter ficado para trás. Primeiro foi o Paraná, que se antecipou ao calendário e deixou de vacinar em 2019. Embora iniciativas individuais estivessem previstas no plano, já era um sinal de que os Estados estavam dispostos a tomar a dianteira à revelia do cronograma oficial.

Não tardou e o Rio Grande do Sul seguiu o vizinho, o que obrigou a um reordenamento dos blocos. Em maio deste ano, os Estados sulinos (bloco V), junto com Rondônia e Acre, partes do Amazonas e Mato Grosso (bloco I) foram reconhecidos pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) como livres de aftosa sem vacinação.

Realizado no dia 30 de setembro, em Cuiabá (MT), o IV Encontro Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa expôs novas fissuras no plano. Desta vez, porém, o desconforto ficou mais evidente. O evento reuniu lideranças do setor, profissionais de defesa sanitária e autoridades públicas, com vontades distintas.

Capitaneado pelo Mato Grosso, o bloco IV, que abriga 60% do rebanho nacional e é composto por 10 Estados (BA, SE, RJ, SP, MG, GO, MT, TO, MS) e o Distrito Federal, manifestou a intenção de fazer a última campanha de vacinação em 2022. Contrário à proposta, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), preferiu prorrogar por mais um ano a data prevista no Pnefa.

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